06 abril 2011

Quando Orar não é fácil


Entrevista com o Pe. Ignacio Larrañaga


MADRID, terça-feira, 5 de abril de 2011 (ZENIT.org) - O Pe. Ignacio Larrañaga iniciou, em 1974, o apostolado do "Encontro de experiência de Deus", que levou a 33 países e 3 continentes, ao longo de mais de 30 anos. Em 1984, fundou a "Oficina de oração e vida", serviço eclesial aprovado pela Santa Sé e estendido por mais de 40 países.

Agora, ele publicou "Dios adentro" (Libros libres), um manual para aprender a orar. Com um estilo próximo e acessível, Larrañaga mergulha na arte da oração de forma prática: através de suas páginas, o leitor caminha, pouco a pouco, dos primeiros passos até a contemplação, vai superando seus problemas e inundando-se de paz. Com este livro, O Pe. Larrañaga quer oferecer uma ajuda eficaz para quem quer iniciar-se no trato com Deus.

ZENIT: Em "Dios adentro", o senhor fala da "fé adulta". Também na fé existe um processo de maturidade?

Pe. Larrañaga: Claro, o da superação de uma fé racional ou muito focada na busca da segurança; uma fé capaz de assumir todos os tipos de riscos e medos. É essa fé que permitiu a Abraão caminhar na presença do Senhor, que se torna a inspiração, o centro e o sentido da sua vida.

ZENIT: O senhor diz que o mais desconcertante para o homem é o silêncio de Deus. A oração é a melhor maneira de "sintonizar" com Ele?

Pe. Larrañaga: A oração é o caminho para estabelecer uma corrente afetiva com um Tu, de modo que duas presenças já conhecidas e amadas se tornam mutuamente presentes e se estabelece aquela corrente de dar e receber amor e ser amados no silêncio do coração, na fé, no amor.

É preciso recordar que a oração é um dom de Deus, o primeiro dom de Deus; mas é também uma arte, porque é a convergência entre a graça e a natureza. E, como a arte, está sujeita às normas de aprendizagem e outras leis psicológicas. Orar bem, por isso, exige método e disciplina.

Rezar um Pai-Nosso ou uma Salve Rainha é fácil. Mas quando se trata de concentrar as energias mentais em um Tu, no silêncio do coração, na fé, no amor... orar não é fácil. Você tem que acalmar os nervos, soltar a tensão, silenciar os clamores interiores e, na última solidão do ser, acolher o mistério do infinito de Deus e... adorar! Isso não é fácil.

ZENIT: "Aquele que se sente amado por Deus não conhece o medo", diz "Dios adentro". Em nossa sociedade cheia de medos, rezar liberta? Falar com Deus e experimentá-lo pode anular definitivamente os nossos temores?

Pe. Larrañaga: Viver em profundidade a presença amorosa e poderosa do Pai, experimentar sua ternura em toda a densidade, viver abandonado e cheio de confiança em suas mãos... tudo isso desterra inexoravelmente e para sempre os medos e temores do coração. E em seu lugar chega a paz.

Mas, para rezar, é preciso perseverar na paciência, na fé pura e desnuda. Permanecer sozinho, com atenção amorosa e calma em Deus, em serenidade e quietude. E Deus fará o resto.

05 abril 2011

Peregrinação Arciprestal 2011

02 abril 2011

Rezando e Lembrando o Pe Tó Maria

Próximo Sábado, 09 Abril, às 11 horas, na Igreja Paroquial do Rochoso - sede do Arciprestado, será celebrada missa pela alma do Pe Tó Maria, rezando pela sua alma e lembrando o sacerdote e amigo que serviu o Arciprestado do Rochoso e quase a totalidade das suas comunidades ao longo de 15 anos.

Faleceu o Pe Tó Maria

O "bem-disposto", amado e crente Pe Tó Maria Partiu para a casa do Pai no dia 1 de Abril de 2011. Nasceu a 2 de Maio de 1960. Frequentou os Seminários do Fundão e Guarda e foi ordenado sacerdote a 15 de Outubro de 1985. A todos os habitantes desta Paróquia de Vila Fernando deixa saudades (onde foi pároco durante 15 anos), pois esteve presente em momentos importantes na vida das pessoas desta comunidades enquanto Pároco, Arcipreste e Amigo. Fica a saudade a nossa oração fraterna. A Celebração das suas Exéquias está marcada paras as 17h de Domingo, dia 3 de Abril, na Igreja Paroquial de S. Miguel, Guarda-Gare, seguindo o seu corpo para o cemitério da localidade.

COMUNICADO DA DIOCESE DA GUARDA
A Diocese da Guarda e o seu Bispo cumprem o doloroso dever de comunicar o falecimento do Reverendo Padre António Maria Nunes Branco Prado.
A surpresa do acontecido é tanto maior quanto, na véspera do acidente que o levou à morte, o Padre António Maria participou com os colegas de arciprestado num trabalho pastoral conjunto que se prolongou até à refeição do jantar.
Ontem, dia 31 de Março, pelas 20H30, foi transportado, em estado de coma, de Pinhel para o Hospital Distrital da Guarda e de imediato transferido, de helicóptero, para os Hospitais da Universidade de Coimbra.
Acabamos de receber a triste notícia do seu falecimento, quando são 17H00 do dia 1 de Abril.
Neste momento de luto e dor para a Diocese, para o nosso Presbitério e em particular para os seus familiares, cumpre-nos reconhecer os relevantes serviços prestados à Igreja e à Sociedade pelo Padre António Maria. Exerceu o seu Ministério Sacerdotal na Guarda, no Fundão, no Rochoso e recentemente como Pároco de Pinhel.
Era uma figura socialmente muito considerada não só pelo seu desempenho como Sacerdote no interior da vida da Igreja, mas também pelos relevantes serviços prestados à sociedade, sobretudo através dos Bombeiros Voluntários, dos quais era Assistente Eclesiástico Distrital.
Deixa muitos amigos, em vários quadrantes da vida social, pois era uma pessoa de muitas relações e com quem dava gosto conviver.
À sua Família, às Paróquias que serviu, ao Presbitério Diocesano da Guarda e aos muitos amigos que nesta hora choram a sua inesperada partida deixamos as nossas condolências, enquanto o encomenda-mos, nesta hora de profunda dor, à Misericórdia Divina.

Guarda e Paço Episcopal, 1 de Abril de 2011

+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda