26 dezembro 2008

Uma outra verdade inconveniente...

A Adriana Vaz, que pertence a esta comunidade paroquial, escreveu esta crónica no jornal da sua escola. Fica aqui publicada a partilha que ela fez com os seus colegas e que agora partilha também com todos nós.

Como é que se consegue ser tão tradicional ao ponto de não se ligar ao essencial?

Estamos na véspera de Natal, e nem a propósito! Um desabafo sobre aquilo que antecede e que acompanha uma época que, ao que parece, é tão especial para quase toda a gente! Mas será assim tão especial devido ao verdadeiro significado do Natal? Pois é! Afinal para que serve tanta propaganda antes do dia 25 de Dezembro? É que um mês antes «rebenta» sempre uma verdadeira bomba de publicidade: de brinquedos, de chocolates, de telemóveis, enfim, uma lista interminável de coisas! Mas em todo isto eu só vejo hipocrisia, ainda nem se quer ouvi nem vi o nome “Jesus” neste negro enfeite natalício! Como é possível, certas e determinadas pessoas, servirem-se de um acontecimento como “o nascimento de Jesus”, estando sempre a milhas do seu verdadeiro significado, para fins lucrativos? Uma questão cuja resposta não consigo entender…

É também na véspera Natalícia que nos deparamos sempre com perguntas acerca da dádiva e da oferta de presentes, mas na realidade, são poucos os que sabem por que se dão e por que se recebem presentes no Natal, se lhes perguntarmos corremos o risco de ouvir uma resposta do género: “Por que é tradição!”.

Uma das coisas que me faz confusão é, também, o facto de uma grande parte dos cristãos católicos praticantes (pelo menos é o que dizem ser!) só porem os seus ricos pezinhos na Igreja no dia em que se celebra o nascimento de Jesus Cristo. Impressionante, não é? Eu também pergunto: porquê? Mas tenho noção de que é uma interrogação retórica, já toda a gente sabe a resposta: «Porque é tradição, porque fica bem, porque é um dia diferente, porque há que se mostrar a fatiota nova, porque parece bem!»

Eu não tenho nada a ver com o que este género de pessoas fazem ou deixam de fazer, mas uma coisa é certa, e disto tenho eu a firme certeza: se cada um de nós desse mais valor à essência dos factos, se nos libertássemos do que é habitual, de pensamentos e acções feitas pelos outros, isto é, se fossemos originais e se cortássemos a tradição quando não acreditamos na sua verdadeira razão de ser, seríamos um pouquinho mais felizes.

Desejo que todos os que estão a ler esta crónica tenham um feliz Natal, com tudo de bom, sem me esquecer de lhes desejar muitos presentinhos e sem me esquecer de dizer que fico à espera de que se lembrem, nesta época natalícia, da grande razão de ser de tudo o que se passa à sua volta que remete para a palavra “NATAL”!

Crónica realizada por:

Adriana Vaz

18 dezembro 2008

Mensãgem de Natal do Bispo da Guarda


Está a bater-nos à porta mais um Natal. O Natal é a Festa que celebra o nascimento de Jesus Cristo, acontecido há 2000 anos, em Belém, uma cidade da Palestina, que pertencia à Província Romana da Síria, então sob administração do Imperador César Augusto.

Este Imperador tinha decretado um recenseamento e cada cidadão era obrigado a dirigir-se à sua terra de origem para aí se recensear. Foi o que aconteceu a José, esposo de Maria, que estava para dar à luz.

Por isso, o Menino nasceu nas cercanias de Belém de Judá, fora da cidade, onde não houve lugar para o acolher, numa casa normal. Este Menino foi adorado pelos pastores das redondezas, em nome das gentes pobres e simples e, mais tarde, pelos sábios ou magos, vindos do Oriente guiados por uma Estrela. Estes representam a ciência que investiga os segredos da história e da natureza, para bem da Humanidade; simbolizam também o poder instituído que procura os melhores caminhos para dar rumo certo às populações que lhes estão confiadas.

Jesus nasceu, assim, no coração da pobreza representada pela manjedoira dos animais e no meio dos pobres representados pelos pastores da cercania de Belém. É que Ele veio, de facto, para se colocar ao lado dos pobres e excluídos e para lhes abrir caminhos novos de combate à pobreza e à exclusão. Por isso anunciou uma humanidade nova e um Reino Novo, onde há lugar para todos e onde os últimos são os primeiros.

Esta lição do Natal é a receita de que continuamos a precisar para combater a grave crise social em que estamos mergulhados. De facto cresce o número de pobres e excluídos; aparecem novas formas de pobreza que se manifestam em pessoas, grupos de pessoas e também em regiões desfavorecidas como a nossa. Os sintomas da grave crise que atravessamos são muitos.

São o desemprego e o emprego precário, por causa das condições de inviabilidade que afectam muitas das nossas empresas e desincentivam a criação de outras.

É o analfabetismo, sobretudo entendido como incapacidade generalizada de as pessoas tirarem partido dos conhecimentos adquiridos para entrarem no processo geral do desenvolvimento. Infelizmente existe também marginalidade nos nossos meios; marginalidade ligada a hábitos e a formas de cultura que não se adaptam ao quadro das leis vigentes ou não prevenida através de uma educação bem conduzida.

A solidão, determinada principalmente pelo crescente número de idosos nos nossos meios e a necessidade de seus familiares mais próximos partiram para outras terras à procura das condições de vida que aqui não têm, é outro factor preocupante; uma solidão que cresce também e se prolonga na vida de outras pessoas que se isolam e cortam as relações mais elementares com a família, os amigos e as suas tradições de origem, quase sempre porque lhes são fechadas todas as portas normais de acesso à integração social.

Estas quatro novas formas de pobreza são apenas alguns dos sintomas da realidade social dos nossos meios que estão a pedir medidas eficazes para corrigir o processo de empobrecimento progressivo das nossas gentes.

Fazemos votos para que este Natal toque o coração de todos os responsáveis pela condução da nossa vida social, os que pertencem aos quadros da administração pública central e local e também os que representam a sociedade civil organizada em corpos intermédios. Que a boa e eficaz colaboração de todos leve a luz de Belém ao encontro de todas as pessoas e suas famílias. Assim daremos cumprimento aos votos generalizados de Natal Feliz e Próspero Ano Novo, a que estamos habituados nesta quadra do ano.

Desejo um Santo e Feliz Natal para todos.

Guarda, 16 de Dezembro de 2008

+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda


03 dezembro 2008

Porque ir à Igreja?


Um dos frequentadores assíduos da Igreja escreveu para o editor dum jornal e reclamou que não faz sentido ir à Igreja todos os domingos.
"Eu fui à Igreja durante 30 anos", escreveu, " e durante esse tempo eu ouvi uns 1.500 sermões, mas já não consigo lembrar nenhum deles... por isso, penso que estou a perder o meu tempo e os padres desperdiçar o tempo deles ao pregarem!"
Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para grande satisfação do Editor do jornal. Isto aconteceu durante muitas semanas. O Jornal recebeu e publicou imensas cartas sobre o assunto, até que alguém escreveu o seguinte:
"Eu estou casado há 30 anos. Durante este tempo a minha esposa deve ter cozinhado umas 20.000 refeições. Mas eu não me consigo lembrar do cardápio de nenhuma destas 20.000 refeições. Mas uma coisa eu sei ... Todas elas me saciaram e deram-me a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se a minha esposa não me tivesse preparado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar a minha fome espiritual, eu hoje estaria morto espiritualmente."
Quando estamos reduzidos a NADA... DEUS está POR CIMA DE TUDO!

22 novembro 2008

NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO 2008


29 Novembro, Sábado - 18h00m - Catequistas

30 Novembro, Domingo - 11h45m - Catequistas, crianças, adolescentes e jovens da catequese

01 Dezembro, Segunda-feira - 18h00m - Pároco

02 Dezembro, Terça-feira - 18h00m - Pároco

03 Dezembro, Quarta-feira - 18h00m - Pároco

04 Dezembro, Quinta-feira - 18h00m - Pároco

05 Dezembro, Sexta-feira - 18h00m - Pároco

06 Dezembro, Sábado - 18h00m - Catequistas

07 Dezembro, Domingo - 11h45m - Catequistas, crianças, adolescentes e jovens da catequese

08 Dezembro, SOLENIDADE - 12h15m - EUCARISTIA

10 novembro 2008

Semanda dos Seminários 2008


Estamos na Semana dos Seminários e todos são convidados a ter uma oração mais profunda pelos nossos Seminários Diocesanos (Maior, na Guarda e Menor, no Fundão). No próximo Domingo, 16 de Novembro, o peditório nas Eucaristias reverterá a favor destas casas que preparam os futuros sacerdotes da Diocese e ajudam a fazer um discernimento vocacional mais intenso e profundo.

26 outubro 2008


Dia 1 de NOVEMBRO,
Solenidade de Todos os Santos

12h30m Eucaristia
seguida de Romagem ao Cemitério

14h00m - Aldª Sta Madalena
Eucaristia seguida de Romagem ao Cemitério


19 outubro 2008

82.º DIA MISSIONÁRIO MUNDIAL


Espírito Santo,

que desceste sobre os Apóstolos
e os fizeste anunciadores do Evangelho:

derrama os teus dons sobre cada um de nós
e torna-nos sensíveis aos apelos
e às necessidades dos nossos irmãos;

desperta em muitos corações
(crianças, jovens e adultos...)
o ideal missionário;

dá força e coragem a todos quantos
se entregaram totalmente
ao serviço da MISSÃO.

Amen

16 outubro 2008

uma vida...

Recebi hoje este email com o seguinte título: "Isto é lindo! tenta não chorar!" O certo é que chorei. Leiam até ao fim. Vale mesmo a pena!

Ela deu um pulo assim que viu o cirurgião a sair da sala de operações.

Perguntou:
' Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?
Quando é que eu posso vê-lo?'
O cirurgião respondeu:
'Tenho pena. Fizémos tudo mas o seu filho não resistiu.

Sally perguntou: 'Porque razão é que as crianças pequenas tem cancro? Será que Deus não se preocupa? Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?'

O cirurgião perguntou:
'Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.'

Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.
'Quer um caracol dele?' Perguntou a enfermeira.

Sally abanou a cabeça afirmativamente. A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.

'Foi ideia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa', disse Sally.
No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
'Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.'
Ela continuou:
'O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros.
Sempre disposto a ajudar, se pudesse.'
Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do 'Hospital Children?s Mercy' pela última vez.
Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela.

A viagem para casa foi muito difícil. Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia. Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho.
Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exactamente nos locais onde ele sempre os teve. Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu.

Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta.
A carta dizia:

'Querida Mãe,
Sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer de ti, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer 'Amo-te'. Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe.
Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres adoptar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem.
Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos. Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, tu sabes.
Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico. Os avós vieram ter comigo assim que eu cheguei para mo mostrar, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo. Os anjos são mesmo fixes. Adoro vê-los a voar. E sabes uma coisa? O Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando o vi o tenha conhecido logo. Ele levou-me a visitar Deus! E sabes uma coisa? Sentei-me no colo d'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante. Foi quando lhe disse que queria escrever-te esta carta, para te dizer adeus e tudo mais.
Mas eu já sabia que não era permitido. Mas sabes uma coisa Mãe? Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder escrever-te esta carta. Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma das perguntas que tu Lhe fizeste, 'Aonde estava Ele quando eu mais precisava ?' Deus disse que estava no mesmo sítio, tal e qual, quando o filho dele, Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele. Mãe, só tu é que consegues ver o que eu escrevi, mais ninguém. As outras pessoas vêm este papel em branco. É mesmo fixe não é? Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida.
Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus. Tenho a certeza que a comida vai ser boa.
Estava quase a esquecer-me: já não tenho dores, o cancro já se foi embora. Ainda bem porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim. Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar. O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que dizes a isto?'
Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

01 outubro 2008

Conclusões das JORNADAS DE PASTORAL DIOCESANAS


Guarda lembrou legado de D. João de Oliveira Matos e Mons. Joaquim Alves Brás


Nos dias 26 e 27 de Setembro, no Centro Apostólico D. João de Oliveira Matos, na Guarda, reuniram-se duas centenas e meia de cristãos (Sacerdotes, agentes de Pastoral e membros da Liga dos Servos de Jesus e da Família Blasiana) para reflectirem sobre a actualidade dos Servos de Deus, D. João de Oliveira Matos e Mons. Joaquim Alves Brás, e delinear os principais desafios pastorais que dos respectivos carismas se colocam à Igreja Diocesana e às comunidades cristãs. As reuniões de grupo reflectiram e tiraram as seguintes conclusões:


1. Santidade/Baptismo

A vocação à santidade ocupou na vida os Servos de Deus o primeiro lugar na sua vida pessoal e nas Obras por eles fundadas. Quanto a nós, a santidade, a nível comunitário deve promover uma vida de comunhão com Deus mais intensa e, a nível individual, a santidade consiste em viver na graça de Deus, fazendo a Sua vontade e pelo amor ao próximo.

Os Servos de Deus são para nós modelos de oração, escuta da Palavra, humildade e serviço aos mais pobres. Ser santo é fazer do ordinário o extraordinário.


2. Missão dos leigos na Igreja

As paróquias não têm a devida preocupação com a formação cristã dos leigos. Há a preocupação com a iniciação cristã das crianças e, em algumas paróquias, aposta-se na formação cristã dos adultos.

A crise de fé que hoje atravessa a Igreja tem também ter o seu fundamento na falta de formação dos leigos.

É, pois, necessário formar os leigos para, em conjunto com os párocos, assumirem a missão da Igreja. Para isso, é muito importante existirem planos de formação para leigos a nível arciprestal e paroquial. É a hora dos leigos assumirem o seu Baptismo, de se envolverem na vida das suas comunidades e de tomarem iniciativas nos vários campos de apostolado.


3. Eucaristia

Os Servos de Deus colocaram a Eucaristia no centro das suas vidas e das suas Obras. Este parece-nos ser o maior desafio colocado hoje às nossas comunidades cristãs.

Apesar de termos dado passos muito positivos na formação litúrgica, nota-se ainda a falta de uma formação de base em muitos cristãos sobre o valor da Eucaristia. Torna-se necessário, por isso, uma preparação cuidada da Eucaristia dominical. Deve-se dar uma atenção especial à participação das crianças e dos jovens na Eucaristia. Ao mesmo tempo que formamos as crianças da catequese, devemos também ajudar os pais a participarem mais conscientemente na Missa do Domingo.


4. Virtudes humanas e cristãs

Para superarmos o divórcio entre a fé e a vida, um dos maiores dramas do nosso tempo, devemos inspirar-nos na vida dos Servos de Deus. Eles souberam unir a contemplação e a acção através de um amor intenso aos mais necessitados, vendo neles o próprio Deus. Foram homens de uma grande humanidade manifestada nas virtudes da caridade, da humildade, amor à verdade, da simplicidade e de uma entrega sem reservas a Deus e ao próximo. Para eles o amor a Deus era inseparável do amor ao próximo.


5. Sentir com a Igreja

Sentir com a Igreja é viver numa comunhão intensa com os seus pastores, ajudar a mesma Igreja a renovar-se, a converter o negativo em positivo, a ter a consciência de que a Igreja é a casa comum de todos os baptizados.

Para isso, exige-se disponibilidade na missão da Igreja, ser testemunha de Cristo, viver com simplicidade, empenharmo-nos na vida das paróquias, mostrar que nos amamos à maneira dos primeiros cristãos. O serviço aos mais necessitados (pobres e doentes) deve caracterizar a vida das comunidades cristãs.

Nesta consciência de sermos Igreja não devemos esquecer os que não acreditam ou se afastaram da vida cristã. Eles interpelam-nos a intensificar o nosso testemunho cristão e a descobrirmos caminhos novos de evangelização.


6. Família

Constatamos na nossa sociedade uma mentalidade cada vez mais hostil à família, tal como a entendemos e como a Igreja a defende: “comunidade de vida e de amor”.

É necessário remar contra a corrente através da formação dos noivos e do apoio aos jovens casais. Sentimos as dificuldades das famílias de hoje (emprego, casa própria, educação dos filhos...) e pensamos que as nossas paróquias e demais instituições têm ainda muito a fazer na pastoral familiar.

A família deve ser um dos campos prioritários da nossa acção pastoral. Nela devemos investir os melhores recursos, porque a família está presente em todos os âmbitos da vida da sociedade e da Igreja.


7. Os retiros

Foi unânime a opinião de que os retiros são momentos fortes de encontro com Deus, connosco e com os outros. Os retiros devem ocupar na nossa vida, tal como em D. João e Mons. Brás, um lugar central. Os retiros são momentos de formação, de revisão de vida e de discernimento vocacional, quer em ordem à consagração quer em ordem ao matrimónio. Devíamos intensificar na nossa pastoral os retiros a todo o povo de Deus. Os retiros são um meio eficaz de apostolado e de aprofundamento do mistério de Deus e do homem.


8. Vocações de Consagração

O melhor meio de promoção vocacional é o testemunho alegre e generoso de uma vida entregue ao serviço de Deus. Devemos ajudar as famílias a apreciarem e ajudarem a crescer as vocações de consagração nascidas no seu seio. A catequese das crianças e, sobretudo, a dos jovens, são momentos muito importantes para este despertar vocacional.

A valorização do ministério sacerdotal passa por ver nos sacerdotes “outro Cristo”, colaborarmos com eles nas várias iniciativas de apostolado, rezarmos por eles e reconhecer que o sacerdócio ministerial é constitutivo da missão da Igreja.

O testemunho de entrega e abnegação dos sacerdotes é fundamental para um despertar vocacional nas comunidades cristãs. Eles próprios são, pela sua vida e pela sua palavra, agentes privilegiados desta nova cultura vocacional que é necessário intensificar na vida da Igreja.


9. Catequese e Apostolado

A Palavra de Deus deve ocupar o primeiro lugar na iniciação cristã. A formação a todos os níveis é uma urgência do nosso tempo. A formação supõe, antes de mais, uma vida coerente com o Evangelho e a necessidade de promovermos os mais variados itinerários formativos para todas a idades. Ser apóstolo é constitutivo da vida cristã.

A vida cristã nas paróquias, na formação e na prática da fé, precisa, cada vez mais, do contributo da vida consagrada e dos movimentos laicais, através de uma colaboração recíproca.

Os campos prioritários na vida de apostolado são a família e os jovens.

25 setembro 2008

Início do Ano Pastoral 2008/2009

- Depois de um período de paragem deste blog, retorna agora com o novo ano pastoral a ser lançado.

- No passado dia 21 de Setembro reuniu pela primeira vez o Conselho Arciprestal de Leigos do nosso Arciprestado. A representar a nossa paróquia esteve presente a Srª Maria da Graça Amarelo, a convite do pároco. Brevemente serão anunciadas algumas das reflexões deste conselho, que é um conselho pastoral.

- Já no próximo dia 28 de Setembro, às 15h00m, no Salão Paroquial do Rochoso, também vão estar reunidos todos os catequistas do Arciprestado, para assim dar início ao Conselho Arciprestal de Catequese. Neste dia irá ser eleito um catequista representante de cada paróquia, será programado o ano pastoral catequético para todo o arciprestado e serão ainda uniformizadas as formas de orientar a catequese paroquial. Também será feita uma apresentação dos novos catecismos e uma sondagem sobre a formação necessária a ser dada ao longo do ano para os catequistas. Pedia ainda às pessoas da nossa comunidade que estiverem disponíveis para exercer o serviço de catequista na comunidade a coragem necessária para estar presente neste dia.

- As crianças Adolescentes e Jovens em idade de catequese devem renovar a sua inscrição ou então intergrar-se em algum dos grupos da paróquia.
- A partir do mês de Outubro o horário das Eucaristias dominicais irá sofrer alteração. Todos os domingos a Eucaristia será às 12h15m. Sempre que houver alteração será comunicada atempadamente.

- A partir do próximo Domingo também já estarão disponíveis os Boletins paraoquias para os meses de Outubro e Novembro.
- Durante o mês de Outubro poderão dar o donativo para o Contributo Paroquial/Congrua.
- As obras na casa da "antiga Telescola" agora futuro Centro Pastoral da nossa comunidade estão a decorrer, mas mais uma vez é lançado o desafio a quem quiser fazer um donativo concreto (seja em dinheiro ou em material) a comunidade agradece.

01 setembro 2008

Bispo da Guarda quer diocesanos comprometidos com moral cristã

Durante a peregrinação da Diocese da Guarda a Fátima, em entrevista à Agência Ecclesia, D. Manuel Felício indica que a formação de adultos e crianças é uma aposta da diocese

D. Manuel Felício quer cristãos comprometidos que ajam de acordo com a consciência moral cristã. “A fé ou se baseia numa moral consequente ou então não é uma verdadeira fé”, explica o Bispo da Guarda à Agência ECCLESIA. D. Manuel Felício aponta que o povo da Guarda é mais voltado para práticas religiosas, festivas e tradições ancestrais do que para a formação na fé. “Mesmo a catequese nas crianças tem de ser sempre incentivada”, aponta o Bispo que afirma que não sendo tradicional, as pessoas entendem que “não precisam e podem passar sem formação”. O bispo diocesano explica que o investimento ao longo dos últimos anos tem incidido na necessidade de formação na fé para todas as idades. “Sem uma formação séria e permanente na fé, as comunidades perderiam a força na sociedade em que nos encontramos”, explica. Sendo a formação uma prioridade para todas as idades, o Bispo afirma que esta é a forma de “as comunidades terem uma presença actuante e eficaz nos ambientes onde nos inserimos. A evangelização dos ambientes é absolutamente necessária, mas só se pode evangelizar com pessoas formadas, decididas e preparadas”. Não conseguindo ainda os objectivos “não desistimos de progredir neste caminho porque pensamos que será este o caminho que vai dar futuro à Igreja, às comunidades da fé e melhor prepara os cristãos”. A exigência da moral cristã vai conduzir a diocese ao longo de todo o ano pastoral, que vai agora iniciar. A diocese da Guarda mantém a tradição de na ultima semana de Agosto peregrinar até ao Santuário de Fátima numa forma “de colocar o ano pastoral sob protecção de Nossa Senhora”. A ligação da diocese a Fátima é forte. D. Manuel Felício explica que a diocese dispõe de duas casas em Fátima “que foram criadas para acolher mas para manter a ligação entre as dioceses”. O peregrinação foi vivida como um tempo forte de reconciliação. “Fátima é um forte apelo à reconciliação”. A tradição de iniciar o ano pastoral em Fátima é, segundo o bispo diocesano “uma tradição boa” e a resposta diocesana “tem coincidido com o apelo”, explica.

05 agosto 2008

Diocese da Guarda inicia novo ano pastoral em Fátima

Mensagem de D. Manuel Felício para a peregrinação de 20 e 21 de Agosto

“Viver em Cristo - a Moral Evangélica” é o tema da peregrinação da Diocese da Guarda a Fátima, que terá lugar a 20 e 21 de Agosto. “Colocar o novo ano pastoral 2008-09 sob a protecção de Nossa Senhora” é o desafio apontado por D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, na mensagem para esta jornada de oração.

Vamos iniciar o novo ano pastoral 2008-09, peregrinando até ao Santuário de Fátima, nos próximos dias 20 e 21 de Agosto. Já faz parte do nosso calendário diocesano e da agenda pessoal de cada um de nós reservar, na penúltima semana de Agosto, as suas quarta e a quinta-feiras para a peregrinação da Diocese da Guarda a Fátima. Não fazemos a recomendação formal para que esta seja uma peregrinação a pão e água, como em anos anteriores já aconteceu. Mas convidamos para que seja uma verdadeira peregrinação, com espaços fortes de silêncio e de oração pessoal, tanto durante a permanência no Santuário como durante a viagem de ida e de regresso. Queremos que seja também um tempo de reconciliação, aproveitando a oferta da celebração penitencial com confissão individual que está no programa; um tempo de adoração eucarística na vigília que também está prevista; uma ocasião para, sobretudo na Eucaristia Solene, oferecermos, por Maria a Jesus, o nosso propósito de vivermos e ajudarmos a viver com entusiasmo o novo ano pastoral.

Queremos pedir a Nossa Senhora que ajude toda a nossa Diocese, no conjunto das suas mais de 360 paróquias, 15 arciprestados e 4 zonas pastorais, a ser, ao longo de todo este novo ano, uma verdadeira Escola de Fé. Escola de Fé onde o Mestre é Cristo e todos nós somos os alunos; onde os catequistas, motivados, formados e acompanhados por nós sacerdotes, são os directos colaboradores deste único Mestre que é Cristo; uma Escola de Fé onde o programa é sempre o Evangelho, mas traduzido para o mundo actual através do Catecismo da Igreja Católica. E, ao longo deste ano, queremos que esse programa seja principalmente a terceira parte do Catecismo da Igreja Católica sobre a Moral Cristã; uma Escola de Fé onde, por isso, o compêndio é o próprio Catecismo da Igreja Católica, completado pelo seu resumo oficial e pelo texto que estamos a preparar para enviar para as paróquias e colocar nas mãos dos fiéis.

A experiência diz-nos que não vai ser fácil, ao longo deste ano pastoral, progredir pelo caminho que há-de fazer da nossa Diocese e das suas diferentes comunidades verdadeiras escolas de Fé. Mas sentimos que essa é a chamada que o Senhor nos faz; e da capacidade que hoje tivermos para descobrir catequistas, motivá-los, formá-los e também motivarmos os fiéis de prática dominical regular para serem verdadeiros discípulos missionários depende o futuro da nossa Diocese e das suas diferentes comunidades de Fé.

Vamos pedir a Nossa Senhora de Fátima que abençoe todos os nossos agentes pastorais, a começar por nós sacerdotes, mas também as diferentes comunidades religiosas que temos espalhadas pela Diocese e outras comunidades e leigos de vida especialmente consagrada no meio do mundo que também temos, os catequistas que já temos e outros que possamos vir a descobrir e a formar ao longo do ano para lançarmos mãos à obra, confiados em que o Senhor, único Bom Pastor, vai à nossa frente, a convidar-nos para percorrer com renovada esperança os caminhos da nova evangelização”.


28 junho 2008

D. MANUEL FELÍCIO CONVIDA A DIOCESE DA GUARDA A VIVER O ANO PAULINO


O Santo Padre Bento XVI convida toda a Igreja a viver um ano a aprender com S. Paulo, para comemorar os dois mil anos do seu nascimento. Ao coincidir este Ano Paulino com um ano em que se realiza o Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, S. Paulo pode ajudar-nos, mais que ninguém, a redescobrir a centralidade de Cristo e da Palavra de Deus na nossa vida pessoal e comunitária.

Escolhido e enviado principalmente para evangelizar os pagãos, S. Paulo relembra à Igreja de hoje a sua responsabilidade na nova evangelização. De facto, para levar Cristo e o seu Evangelho ao encontro de todos os povos e culturas, ele soube encontrar novas linguagens, novo ardor, sobretudo inspi¬rado na sua paixão pela pessoa de Cristo e também os novos métodos que lhe foram inspirados pelo conhecimento de povos e culturas diferentes da cultura judaica onde nasceu a Fé Cristã.

Não há dúvida de que S. Paulo foi o maior evangelizador de todos os tem¬pos, tanto pela forma como fez o primeiro anúncio de Cristo como também pelos percursos de catequese que propôs às suas comunidades e fiéis centrados no Baptismo e na identificação com Cristo que ele supõe. Por isso, S. Paulo deixa-nos forte apelo para renovarmos a Iniciação Cristã que estamos a fazer nas nossas comunidades cristãs.

Lembro algumas ajudas com que podemos contar para vivermos este Ano Paulino:

1ª) O Livro que a Conferência Episcopal Portruguesa nos propõe com o título “Um ano a caminhar com S. Paulo”. Inclui uma proposta de meditação centrada num texto de S. Paulo para cada uma das 52 semanas do ano, que decorre entre 29 de Junho de 2008 e o mesmo dia de 2009. É para ser usado por cada pessoa individualmente, pelas famílias, pelas comunidades, pelos movimentos; para inspirar tríduos, novenas e acompanhar grupos de jovens ou adultos que se reunem com regularidade semanal ou mesmo outra. Haverá, a partir da próxima semana, exemplares na Cúria Diocesana, onde podem ser adquiridos.

2ª) As propostas de formação que, ao longo do ano pastoral 2008-09 estão previstas, quer para sacerdotes, quer para leigos, movimentos, paróquias ou grupos de paróquias, levem uma especial marca de S. Paulo e motivem para que, ao longo do ano, as cartas de S. Paulo sejam relidas e meditadas.

3ª) Os fiéis, na nossa Diocese, poderão ganhar indulgência plenária para si ou para alguém já falecido, na nossaa Sé Catedral ou em outras Igrejas que venham a ser indicadas para esse efeito, no dia 25 de Janeiro de 2009, dia da conversão de S. Paulo, que vai coincidir com o domingo e no dia do encerramento deste mesmo Ano Paulino.

24 junho 2008

uma primeira imagem do PASSEIO da CATEQUESE 2008


Uma imagem de todo o grupo junto, antes da saída de Óbidos.
(brevemente haverá muito mais)

13 junho 2008

Festival JOTA

O TEU PALCO

É a oportunidade de te juntares ao festival Jota com as tuas propostas musicais. Inscreve-te para "O Teu Palco" e poderás, no final da manhã do dia 27, apresentar os teus dons musicais em concerto de 3 músicas e 15 minutos no máximo. Ainda terás um desconto de 5 € na inscrição de cada um dos elementos da tua banda e pode habilitar-te ao prémio-revelação.
Para isso só tens que enviar até dia 22 de Junho: uma maqueta com as músicas que pretendes apresentar; o nome e o raid técnico do grupo; uma foto e todas as informações úteis, nomeadamente o historial do grupo.

FÓRUM FESTIVAL JOTA

O Portal Cristo Jovem (www.cristojovem.com), parceiro do Festival JOTA, lançou recentemente no seu fórum uma zona dedicada exclusivamente ao Festival! Nessa secção poderás falar sobre os artistas, o programa e todos os assuntos que dizem respeito ao festival, bem como colocar dúvidas e sugestões!
Para participares no fórum é necessário efectuar um rápido registo que te dá acesso não só ao fórum do Festival Jota, mas a todos os conteúdos reservados aos utilizadores do portal Cristo Jovem!

QUERES SER O APRESENTADOR DO FESTIVAL?

És comunicativo, divertido e gostas de estar em cima de um palco?
Então concorre a um dos passatempos propostos pela organização do festival JOTA, em parceria com o Portal Cristo Jovem, e habilita-te a ser o apresentador da segunda edição do Festival Jota!
Queremos jovens irreverentes, expressivos, com muita lábia e com um sentido de humor que faça os “Gato Fedorento” parecer meninos de escola!
Para participar basta que envies para o e-mail portal@cristojovem.com um pequeno vídeo onde digas quem és, orque queres apresentar o Festival Jota 2008 e como estás a pensar apresentá-lo.
O vencedor, que receberá 1 bilhete VIP para o festival, será escolhido pela organização do Festival Jota e pelo portal Cristo Jovem. Mais informações no site oficial.

JUKEBOX

Se quiseres conhecer os artistas que vão estar presentes no festival, tens agora a possibilidade de os ouvir na “jukebox” do site oficial do Festival, em http://www.festivaljota.com/

19 maio 2008

SOLENIDADE DOS SANTÍSSIMOS CORPO E SANGUE DE DEUS


Quinta-feira,
EUCARISTIA às 11h00m
seguida de Procissão com o Santíssimo Sacramento

18 maio 2008

CAMINHADA NOCTURNA

O Secretariado Diocesano da Pastoral Vocacional está a organizar uma caminhada nocturna entre a Benespera e a Guarda. Queres participar? Contacta directamente o SDPV ou então comunica com o teu pároco.

BENESPERA - GUARDA
SEXTA FEIRA 30 de MAIO
Se parar é morrer, caminhar é viver!

Vem então connosco caminhar,
- com as pernas, alguns quilómetros de estrada;
- com a mente, alguns momentos de reflexão e oração;
- com o coração, para te encontrares com os outros, com Deus e contigo.

PROGRAMA:
- 23h15 - Concentração no seminário (um autocarro levar-nos-á à Benespera) ou 23h45 para quem optar por ir directamente para Benespera.
- 24h – Acolhimento e Eucaristia na Igreja de Benespera.
- Partida em caminhada
- Pausa para “Chocolate quente” em Ramela
- Nova pausa na Igreja de Barracão
- Chegada ao Seminário Maior da Guarda ao romper da aurora e Pequeno almoço

CONVÉM TRAZER:
- Colete reflector;
- Calçado e vestuário apropriados;
- Uma lanterna;
- 1 euro para comparticipares com as despesas da organização (a alimentação é por nossa conta).

VEM
CAMINHAR
CONNOSCO!

Por favor, contacta-nos a confirmar a tua participação:
sdpvguarda@gmail.com ou 271 205 204 - 933 298 382

15 maio 2008

PORQUÊ IR À MISSA AO DOMINGO?


«Um dia sem Eucaristia parecer-me-ia um mundo sem ar, um dia sem luz, um corpo sem alma. (...) na Eucaristia a Igreja inteira exprime-se na sua unidade e variedade de dons e serviços de que o Espírito a enriqueceu.»

Estas são duas transcrições do livro: PORQUÊ IR À MISSA AO DOMINGO? A Eucaristia e a beleza de Deus, de Bruno Forte com edição Paulus. Em meia centena de páginas encontram-se palavras que enchem a alma. Aconselhado a todos os cristãos.

Pode encontrar este livro à venda na Casa Véritas, na Guarda, onde está a decorrer uma Feira do Livro

EQUIPAS ARCIPRESTAIS DE CATEQUESE


No próximo sábado, dia 17 de Maio, está agendado um Encontro Diocesano de Catequistas propostos para dormar as equipas arciprestais. o programa inicia-se às 09h30m e termina ás 17h00m com o envio. Do programa faz parte a apresentação do objectivo da Constituiçãos das Eq's Arcp. de Catq., alguns trabalhos de grupos, um plenário e o lançamento de desafios.

10 maio 2008

PENTECOSTES


«Sem o Espírito Santo, Deus fica longe; Cristo permanece no passado; o Evangelho é letra morta; a Igreja é uma simples organização; a autoridade é um poder; a missão é propaganda; o culto, uma velharia; e o agir moral, um agir de escravos.
Mas, no Espírito, o cosmos é enobrecido pela geração do Reino; Cristo ressuscitado torna-Se presente; o Evangelho faz-se poder e vida; a Igreja realiza a comunhão trinitária; a autoridade transforma-se em serviço; a liturgia é memorial e antecipação; o agir humano é deificado».

Atenágoras

09 maio 2008

CONCERTO DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES


PRÓXIMO SÁBADO 10 de MAIO
SEMINÁRIO DA GUARDA
21H30

CONCERTO
DE ORAÇÃO
PELAS VOCAÇÕES

COM
CLAUDINE PINHEIRO
ENTRADA LIVRE
NÃO FALTES!



08 maio 2008

FESTIVAL JOTA 2008

Já abriram as Inscrições para o Festival JOTA 2008!
3 dias diferentes com a música que faz a diferença.

Tens dois modelos de inscrição:
Inscrição de Grupos: para aqueles que tencionam trazer os amigos
Inscrição Individual: para aqueles que pretendem fazer novas amizades

Inscrição para os 3 dias = 17,00 €
Inclui: pequeno almoço, acesso livre ao recinto, às actividades; a TODOS os concertos, guião e outros materiais do Festival

Data limite das inscrições: 10 de Julho
A partir deste dia as inscrições serão acrescidas de 3,00€

Os jovens com idade inferior a 17 anos podem participar desde que, no acto da inscrição, indiquem um Responsável que deverá ser obrigatoriamente maior de idade.

Também há novidades para as crianças: até aos 6 anos têm entrada gratuita e entre os 7 e os 12 têm preços especiais.

Podes pagar por Transferência Bancária - NIB: 007900001347244410213 (BPN) ou por Cheque/Vale Postal

Para mais informações e para descarregar as Fichas de Inscrição respectivas

vai a www.festivaljota.com

Contactos: festivaljota@gmail.com


07 maio 2008

DIA DIOCESANO DA FAMÍLIA NO SEMINÁRIO DE TORTOSENDO


No dia 18 de Maio, vai decorrer no Seminário do Tortosendo o Dia Diocesano da Família. A iniciativa é promovida pelo Secretariado Diocesano da Família, com o objectivo de proporcionar às famílias da Diocese da Guarda um momento de convívio e de festa, no encerramento da Semana da Vida.

Para o padre Joaquim Duarte, assistente Diocesano da Pastoral da Família, trata-se de uma jornada onde será possível “partilhar experiências, as alegrias e os desafios de se ser família cristã no mundo de hoje, sendo por isso sinal de uma vida com esperança”.

O Secretariado Diocesano da Família pretende “que nesse dia sejam agraciadas com uma bênção especial , concedida pelo Bispo Diocesano, os casais que durante o ano 2008 perfazem 25 ou 50 anos de casamento, recebendo também um diploma evocativo da efeméride”.

O programa começa às 15.00 horas com o acolhimento, seguindo-se a actuação do “Grupo de Cavaquinhos da Universidade Sénior da Covilhã”. Às 16.30 horas terá lugar a Eucaristia presidida pelo Bispo da Diocese, D. Manuel Felício, com bênção especial para os casais que celebram 25 ou 50 anos de matrimónio.


28 março 2008

Para saber um pouco mais acerca do Crucifixo de S. Damião (1)

A figura do Cristo

A figura central do ícone é o Cristo, não só por seu tamanho, mas também por ser o Cristo a figura luminosa que domina a cena e transmite luz para as demais figuras: Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8, 12).

Os olhos de Jesus estão abertos: Ele olha para o mundo que salvou. Ele vive e é eterno. A veste de Jesus é um simples pano sobre o quadril – um símbolo tanto do Sumo-sacerdote como de Vítima. O tórax e o pescoço são muito fortes. Atrás dos braços esticados do Cristo está seu túmulo vazio, representado pelo rectângulo preto.

Cruz de S. Damião na Diocese e do Arciprestado

O Crucifixo de S. Damião vai estar na nossa paróquia, no próximo dia 9 de Abril entre as 10h00m e as 14h00m.

Foi por meio do Crucifixo de São Damião que Jesus falou a Francisco: Francisco, reconstrói a minha Igreja.

Um artista desconhecido, natural da Úmbria, pintou o crucifixo no século XII. Foi pintado num pano colado sobre madeira (nogueira).

Tem 1,90m de altura, 1,20m de largura e 12cm de espessura. O mais provável é que tenha sido pintado para ser posto no altar da Igreja de São Damião.

Em 1257, as Clarissas deixaram a Igreja de São Damião e foram para a de São Jorge, levando o crucifixo com elas. A cruz, cuidadosamente conservada por 700 anos, foi mostrada ao público pela primeira vez, na Semana Santa de 1957, sobre o novo altar da Capela de São Jorge na Basílica de Santa Clara de Assis.

26 março 2008

POR JESUS: SER MAIS E MELHOR

A Páscoa é a celebração cristã da Ressurreição de Jesus. Com a Sua Ressurreição celebramos também a nossa própria libertação das cadeias que nos amarram demasiado às coisas deste mundo. O mundo actual seduz-nos com uma variedade imensa de distrações que nos fazem esquecer por vezes o essencial da vida: VIVER!
A Páscoa não é simplesmente mais uma festa que todos celebramos no ano, mas é a verdadeira festa dos cristãos! Jesus veio ao mundo por amor. Pregou por amor,... viveu por amor,... sofreu por amor,... morreu por amor,... Ressuscitou por amor do Pai!
Muitos são os que querem recusar viver a vida, seja por medo, ou seja por “falta de tempo”. O Filho de Deus não se recusou viver a nossa humanidade: não teve medo e disponibilizou-se a tempo inteiro para nós. Qual é o tempo que dedicamos a fazer com que a nossa vida (boca, mãos, pés e todo o corpo) seja sua? Se Ele não teve medo de viver e de morrer, nós também não o devemos ter!
Na Ressurreição de Jesus encontra-se a alegria da vida terrena, mas também da vida eterna. Não passemos em “branco” mais uma Páscoa. Amemos Jesus como Ele amou “ os que estavam no mundo até o fim”. Amemos o próximo como a nós mesmos. Saudemos quem nos vira a cara. Aprendamos a perdoar como Ele perdou e pediu o perdão do cimo da árvore da vida: “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”.
Somos cristãos verdadeiros e conscientes da nossa fé. Por isso sabemos bem o que fazemos! Façamos da nossa vida um maior e mais fiel sinal de Deus no mundo!

Pe Ângelo Martins

Com os votos de uma Santa Páscoa
na alegria de Cristo Ressuscitado!

08 fevereiro 2008

Confissões Quaresmais 2008

Chegou a quaresma. A Igreja propõe este tempo de preparação para a celebração do Dia da Páscoa da Ressurreição de Jesus. A Quaresma são quarenta dias de retiro espiritual, no qual temos como horizonte a renovação do espírito e a criação de um coração novo. Para melhor viver a Quaresma e preparar a Páscoa, fica aqui a proposta para nos aproximar-mos do sacramento da Reconciliação. Quando este momento é realizado nas Igrejas paroquiais é acompanhado de Adoração do Santíssimo Sacramento, encerrando-se com a celebração da Eucaristia.

Venham receber o abraço de Jesus,

reconciliando-se com Deus e com o mundo!

06 fevereiro 2008

A QUARESMA...


O que quer dizer Quaresma?

A palavra Quaresma vem do Latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a Ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.

Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.

Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.

Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.

Qual o significado destes 40 dias?

Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.

O que os cristãos devem fazer no tempo de Quaresma?

A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.

Ainda é costume jejuar durante este tempo?

Sim, ainda é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano. A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função.

Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.

O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.

18 janeiro 2008

Semana da Unidade pelos Cristãos 2008

Celebramos, este ano, um século sobre o início da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Nela relembramos o gesto profético de Paul Wattson, que abriu um fecundo caminho que, ao longo de cem anos, congregou um número crescente de cristãos, provenientes das mais diversas tradições, em torno da oração pela reconciliação entre os discípulos e discípulas de Cristo e pela procura incessante e sempre renovada da unidade desejada pelo mesmo Cristo. Uma unidade na fé, na verdade e na caridade. Uma unidade no essencial, no respeito pela legítima pluralidade das diferentes tradições. No rescaldo da III Assembleia Ecuménica Europeia, realizada na cidade romena de Sibiú de 4 a 9 de Setembro de 2007, este oitavário de oração torna ainda mais actual o que o cardeal Walter Kasper aí proferiu: "As mãos que se uniram não podem mais ser separadas". O mesmo repetira já o papa João Paulo II à saciedade, ao afirmar o carácter irreversível do caminho ecuménico. O mesmo é-nos reafirmado por Bento XVI e o mesmo foi o sentir dos delegados presentes em Sibiu. Os caminhos aí apontados revelaram as inúmeras possibilidades de construção e de vivência desta unidade no concreto da vida das Igrejas e de cada cristão: empenho social, luta pela integridade da criação, defesa dos direitos humanos, procura de uma civilização mais justa e fraterna, acolhimento do outro na sua diferença e na sua riqueza… Mas este Oitavário remete-nos para o essencial: não há unidade dos cristãos sem reconciliação, e esta é obra do Espírito em nós. Aqui, a oração converte-nos ao desejo que o Espírito grita em nós, abre-nos os horizontes para perceber a urgência da prece de Jesus para que "todos sejam um", cria em nós a capacidade de irmos ao encontro do outro numa atitude de verdade e de bondade. Tradicionalmente, a Semana de oração pela unidade dos cristãos é celebrada de 18 a 25 de Janeiro. Esta data foi proposta em 1908 por Paul Wattson de maneira que elas se realizassem no período entre a festa de São Pedro e a de São Paulo. Assim sendo, esta escolha tem um significado simbólico. No hemisfério Sul, onde o mês de Janeiro é o período das férias de Verão, preferiu-se adoptar uma outra data, por exemplo, uma semana próxima do Pentecostes (sugestão feita pelo movimento Fé e Constituição em 1926), que constitui uma data simbólica para a unidade da Igreja. A passagem bíblica escolhida para a celebração do centésimo aniversário da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é extraída da 1ª Carta aos Tessalonicenses. A exortação “orai sem cessar” (1Tes 5,17) sublinha o papel essencial da oração na vida da comunidade dos fiéis. Pois ela permite aos seus membros aprofundar a sua relação com Cristo e com os demais irmãos na fé. Esta passagem faz parte de uma série de “imperativos” e declarações através das quais Paulo encoraja a comunidade a viver da unidade que Deus nos dá em Cristo, a ser na prática o que ela é em princípio : o Corpo único de Cristo, visivelmente unido num mesmo lugar. Paulo nutria grandes esperanças para a Igreja de Tessalónica: a fé, a esperança e a caridade que não cessavam de crescer nesta cidade, a maneira com que ela havia acolhido a Palavra apesar dos sofrimentos, e a alegria que ela expressava no Espírito Santo, tudo concorria para suscitar sua admiração e seus louvores (1Tes 1,2-10). Todavia ele estava preocupado. A sua saída precipitada não lhe tinha deixado tempo de consolidar a obra que tinha começado e rumores inquietantes chegavam até ele. Certos desafios provinham do exterior, sobretudo a perseguição da comunidade e dos seus membros (1Tes 2,14). Outros eram de natureza interna: alguns membros da comunidade continuavam a ter comportamentos cada vez mais marcados pela cultura ambiente do que pela nova vida em Cristo (4,1-8) ; outros criticavam os responsáveis que exerciam a autoridade e, em consequência o próprio Paulo (cf. 2,3-7,10) ; outros ainda desesperavam-se da sorte reservada aos que morriam antes do regresso de Cristo. Um dos principais objectivos de Paulo era edificar esta comunidade na unidade. Nem mesmo a morte pode cortar os laços que a unem enquanto único corpo de Cristo. Jesus foi morto e ressuscitou por todos. Assim, quando o Senhor voltar, tanto os que já adormeceram quanto os que ainda vivem, «vivamos então unidos a ele» (5,10). Isto conduz Paulo a pronunciar os imperativos que figuram em 1Tes 5,13-18 e formam uma lista de exortações das quais uma parte foi escolhida para servir de base à Semana de oração deste ano. Esta passagem se inicia pela exortação que Paulo dirige aos membros da comunidade : “Vivei em paz entre vós” (5,13b) – paz que não significa simplesmente a ausência de conflitos, mas a harmonia na qual os dons de cada membro da comunidade contribuem à sua prosperidade e crescimento. É interessante notar que Paulo não dá nenhum ensinamento teológico abstracto, nem faz alusão às emoções e aos sentimentos. O apelo “orai sem cessar” (5,17) faz parte desta lista de imperativos. Isto nos lembra que a vida numa comunidade cristã só é possível através de uma vida de oração. Paulo mostra ainda que a oração é parte integrante da vida dos cristãos, precisamente quando eles procuram manifestar a unidade que lhes é dada em Cristo – uma unidade que não se limita aos acordos doutrinais e às declarações oficiais, mas que se exprime em “tudo o que contribui à paz” – através de acções concretas que testemunham a unidade em Cristo, e entre si e que a fazem crescer.

15 janeiro 2008

Formação Permanente para Ministros Extraordinários da Comunhão (MEC)

O Secretariado Diocesano de Liturgia vai realizar diversas acções de formação permanente para os Ministros Extraordinários da Comunhão. Estão marcadas reuniões para Gouveia (12 de Janeiro), Tortosendo (26 de Janeiro), Guarda (2 de Fevereiro).
Para 16 e 17 de Fevereiro, está programado um curso para novos Ministros Extraordinários da Comunhão, no Centro Apostólico D. João Oliveira Matos.