21 dezembro 2009

Afinal, sempre há lugar na estalagem


Era uma noite fria e com muito vento em Nairobi, no Quénia. Os aguaceiros de chuva tropical não paravam de cair desde a tarde. Num enorme bairro de lata perto do nosso hospital da Missão de Santa Maria, nasceu, em segredo, uma menina não desejada, que foi atirada para uma lixeira com um cheiro nauseabundo. Durante toda a noite, esta criança esteve exposta à chuva e ao frio. Na manhã seguinte, umas pessoas do mesmo bairro descobriram-na no meio do lixo e trouxeram-na para o hospital. Vinha roxa e com a pele enrugada devido à chuva. Estava tão fria que o termómetro não conseguiu registar a sua temperatura, e a respiração era bastante fraca.
As enfermeiras do hospital conseguiram trazer esta criança de volta à vida, utilizando garrafas de água quente para a aquecerem com suavidade, oxigénio, glicose e doses ilimitadas de amor. Tiraram-lhe da boca e dos ouvidos insectos que trouxera da lixeira. No dia seguinte, a menina começou a ser alimentada a biberão. Foi-lhe dado o nome de Hazina (que significa “Tesouro” na língua suahili) e, agora, esta robusta criança reside numa enfermaria recém-inaugurada no nosso hospital.
Agradecemos a Deus pela graça que ela representa para todos nós, enquanto Centro Católico de Prestação de Cuidados de Saúde aos Pobres.
Talvez esta criança nos tenha trazido uma mensagem de Natal sobre a qual devemos reflectir. Ao longo da nossa vida, cada um de nós deve corresponder ao amor que nos é oferecido pelos outros. Devemos também experimentar o amor vivificante de Cristo na nossa vida durante esta época especial e deixarmo-nos enriquecer interiormente por ele.


William Fryda

12 dezembro 2009

RETIRO ARCIPRESTAL DO ADVENTO
13 DE DEZEMBRO DE 2009 - DOMINGO
Colégio do Rochoso das 10h00m às 17h00m
Os adultos terão as Oficinas de Oração e Vida a orientar e os jovens a Liga dos Servos de Jesus.
N.B. Não esquecer de trazer o almoço
Às 16h30m a Eucaristia será na Igreja Paroquial do Rochoso.

18 novembro 2009

Ainda a celebração Arciprestal do Ano Sacerdotal







Encontro de Evangelização na Guarda - Canção Nova

Tema: «Eu sou o Bom Pastor,
conheço as minhas ovelhas
e as minhas ovelhas conhecem-me
»
(Jo 10, 14)

Centro Apostólico S. João de Oliveira Matos
Guarda

01 Dezembro 2009

09h00m-19h00m
Programa
09h00m - Acolhimento
09h45m - Ensinamento
10h45m - Intervalo
11h15m - Adoração
12h30m - Almoço
14h15m - Cânticos de Louvor
14h45m - Terço da Misericórdia
15h15m - Ensinamento
16h15m - Intervalo
16h45m - Oração
17h30m - Preparação para a Santa Missa
18h00m - Santa Missa

Contactos: 271 105 428 91 481 54 23 96 797 55 40

Celebração Arciprestal do Ano Sacerdotal

Celebração do Ano Sacerdotal do Arciprestado do Rochoso
No passado Domingo, dia 15, o Arciprestado do Rochoso juntou as suas comunidades cristãs numa única celebração para marcar o Ano Sacerdotal, de modo particular, através da memória de todos os padres que já serviram as suas 21 comunidades até ao momento presente. Na sua totalidade foram 87 sacerdotes que desde 1910 estiveram ao serviço das paróquias deste arciprestado.
Às 15h30m já estavam cerca de cinco centenas de pessoas a preencher todos os espaços do Ginásio do Colégio do Rochoso. Nesta celebração, presidida pelo Bispo da Guarda, D. Manuel Felício lembrou no início da homilia que estavam ali reunidos “os colaboradores directos, não dos párocos, mas de Cristo” sendo esta colaboração “um chamamento do Mestre a colaborar na sua Obra. É uma colaboração diferente da minha, e dos vossos párocos, mas é colaboração dada a Cristo que nos chama para motivarmos o seu povo a percorrer os caminhos da história em direcção à meta que é o Reino de Deus.” Lembrando as palavras da Carta aos Hebreus o bispo da Guarda diz que ”Jesus vem-nos dizer que só há uma sacrifício que agrada a Deus que é a oferta da própria vida: ao Senhor para o louvar e aos irmãos para os servir.” Nas palavras finais da homília fala da importância de fazer memória daqueles que foram os párocos de todas as comunidades alguns que se encontravam na celebração e dos outros que já “partiram”, dando o agradecimento ao Senhor pelas suas vidas dedicadas às paróquias que lhes foram confiadas. Terminou a homilia fazendo memória das palavras do Santo Padre:” que nós padres sejamos cada dia mais padres, sendo mais padres segundo o coração de Cristo,… a vossa oração é fundamental para que isto aconteça. (…) Atenção especial à relação do ministério ordenado com os outros ministérios, pois o Senhor não entregou só a nós padres a condução e o serviço das comunidades, Ele entregou a responsabilidade de animar na fé estas comunidades a estes corpos de ministérios, e um corpo é uma realidade organizada que tem uma cabeça e que tem outros membros. O Senhor entregou a todos nós a responsabilidade de organizar as comunidades e por isso já lá vai o tempo em que o padre fazia tudo. A sua obrigação é liderar, acompanhar e ajudar o grupo dos que fazem a fazer sempre melhor para irem mais longe. (…) Este ano sacerdotal tem de ser um ano especial para a promoção das vocações sacerdotais. (…) Terminamos hoje a Semana dos Seminários e nela quisemos lembrar o espaço onde se preparam os futuros padres e o âmbito onde se lançam as propostas, se lançam as chamadas para engrossar o número dos candidatos. O Seminário tem de ser uma palavra viva, o espaço onde faz eco a Palavra de Deus para convidar, preparar e enviar quem há-de prestar este importante serviço do ministério ordenado. (…) Peço a bênção do Senhor para todos e cada um de vós e para as comunidades que representais, dou-lh’E graças pelos sacerdotes párocos que presidiram a estas paróquias ao longo dos últimos anos e convosco lhe dirijo uma prece para que nós padres estejamos à altura da responsabilidade do momento e sejamos cada vez mais padres segundo o coração de Cristo.”
Nas paredes do lugar da celebração estavam colocadas as listas, por paróquia, com o nome de todos os párocos até ao dia de hoje. No ofertório foram trazidos junto do altar os pergaminhos que lembram, por paróquia, os sacerdotes que já serviram o Arciprestado. A celebração terminou com a Consagração ao Sagrado Coração de Jesus.

14 novembro 2009

Magusto da catequese 2009


Hoje, dia 14, a catequese da nossa paróquia juntou-se depois da lição para fazer o seu magusto. Estiveram também presentes alguns familiares a amigos. Estava difícil assar as castanhas, mas fomos capazes e sobraram. As crianças e os adolescentes estavam mais interessados nos bolos e batatas fritas,... mas ainda houve tem para brincar com muitos balões e nos "enfarruscarmos" uns aos outros... fica uma parte da reportagem fotográfica!



10 novembro 2009

Bispo da Guarda esteve com os agentes pastorais entregues ao Pe Ângelo




No âmbito do Ano Sacerdotal, D. Manuel Felício, está a visitar os párocos no seu lugar de residência para conhecer mais de perto a realidade local de cada um. Dialoga sobre o dia-a-dia, as inquietações e necessidades do padre, rezam em conjunto e fazem uma oração em cada uma das Igrejas Paroquiais. Foi o que bispo da Guarda fez na passada tarde de sexta-feira, dia 6 de Novembro, com o Pe Ângelo Martins. A Eucaristia da festa do novo Santo português, S. Nuno de Santa Maria, foi em Vila Fernando e muitos e muitas agentes pastorais também celebraram a memória do Santo. Após a celebração dirigiram-se para o Salão Paroquial de Vila Fernando onde D. Manuel Felício onde mais de nove dezenas de pessoas compuseram a assembleia (Comissões Fabriqueiras, Catequistas, Irmandades, Mordomias da Igreja e de festas, Grupos Corais,…). Por ser o aniversário natalício do Sr. Bispo todos lhe manifestaram pública e particularmente o seu carinho e afecto: na Eucaristia cantando Senhor, Tu fixaste os meus olhos, ternamente meu nome disseste, e após a reunião com os tradicionais parabéns.

Na próxima quinta-feira o Sr. Bispo vai estar com o Pe António Coelho e vai reunir com os seus agentes pastorais às 20h00m no Salão Paroquial do Rochoso e na sexta-feira, a partir das 16h00m vai estar com o Pe Júlio Pedroso.

Domingo, dia 15 de Novembro, será o dia da Celebração Arciprestal do Ano Sacerdotal às 15h30m no Ginásio do Colégio do Rochoso. Todos estão convocados a estarem presentes nesta celebração à qual preside o Bispo da Guarda e que também terá a presença de alguns dos anteriores párocos do Arciprestado.

02 novembro 2009

D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, vai estar em Vila Fernando

clique na imagem para obter pormenor

25 outubro 2009

22 outubro 2009

uma simples história (d)


O SAPATO DO CORAÇÃO

Há sempre dois sapatos: o sapato esquerdo e o sapato direito.O sapato esquerdo calça o coração. O sapato direito joga futebol.Quando chove, os sapatos dão pontapés na chuva. Quando faz sol, os sapatos dão passeios aos domingos.À noite, quando tu dormes, os sapatos dão passos pela casa do teu sonho.Os sapatos, patos, patos, sapa, sapa, sapateiam.Com saúde, vão até ao fim do mundo. Doentes, vão até ao sapateiro.Três sílabas apenas: sa-pa-tos.Mas podem ter quatro sílabas se forem muito pequeninos: sa-pa-ti-nhos. E novamente três se forem muito grandes: sa-pa-tões.Os sapatos, na gramática, são uns brincalhões.Brincalhões, merecem brincar. Menino que não meteu os sapatos no frigorífico não merece sorvete no Verão.Não é asneira, não: são os sapatos no trapézio da imaginação.Vê lá tu: já houve um sapato com pregos que subiu ao monte Evereste.Nunca lá estiveste?Pena: ensina geografia aos teus sapatos até eles ficarem sem tacões.Enfim… faz tudo com os teus sapatos, sapatinhos, sapatões.Mas, se um dia endureceres e fores mau sem razão, tira o sapato esquerdo, põe o pé no chão…E ouve descalço o teu coração.
Pedro Alvim
O sapato do coração
Lisboa, Plátano, 1981

18 outubro 2009

DIA DIOCESANO DO CATEQUISTA em parceria com o DPJG e o SDPV, dia 7 NOVEMBRO na Guarda

O DPJG (Departamento da Pastoral Juvenil da Guarda), o SDPV (Secretariado Diocesano da Pastoral Vocacional) e o SDEC/DIA (Secretariado Diocesano da Educação Cristã/Departamento da Infância e Adolescência) estão a organizar para o dia 7 de Novembro, no Centro Apostólico D. João de Oliveira Matos, um Fórum Diocesano/Dia Diocesano do Catequista que pretende ser um espaço de capacitação para a evangelização e a pastoral, um dia de formação onde a teoria se aprende a partir da acção, um dia intenso de partilha e aprendizagem com acesso a diferentes ateliers.
Estão previstos ateliers como:

Multimédia na animação pastoral /
Como elaborar orações /
Utilização da Bíblia /
técnicas de animação ao ar livre /
técnicas de animação no grupo /
Música na animação Pastoral e na Catequese /
Reunião com pais /
Dança e expressão corporal na animação pastoral /
Iniciação ao Retiro /
Preparar a Catequese /
Pedagogia da Infância /
Pedagogia da Adolescência /
risoterapia /
dança contemplativa.

Os participantes poderão usufruir, numa opção livre, a três destes ateliers que têm a duração de 75 minutos cada e repetem três vezes durante o dia.O Fórum que se dirige a Catequistas, animadores de grupos de jovens, coordenadores, sacerdotes, leigos consagrados, ou se quisermos, a todos os agentes de pastoral interessados em melhorar as suas competências de anúncio do Evangelho, e que se baseia num modelo dos Salesianos, promete trazer uma frescura de novidade à Nova Evangelização que tanto se tem falado nos últimos tempos.

in site do DPJG

Início da Catequese de Infância e Adolescência 2009/2010

Sábado, às 15h00m, no Centro Pastoral.
1. Momento com os catequistas disponíveis para este novo ano;
2. fazem-se as inscrições para o Ano 2009/2010;
3. distribuição dos vários grupos de catequese e marcação de horários;
4. pais e filhos estão convocados para este primeiro dia.

16 outubro 2009

13 outubro 2009

o que é um amor verdadeiro...

Estava hoje de manhã a ver as leituras do dia de hoje e no site Evangelho Quotidiano encontrei este comentário da Beata Teresa de Calcutá. Deixo aqui esta humilde partilha com todos.



Comentário ao Evangelho do dia feito por Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade Something Beautiful for God (a partir da trad. La Joie du don, p. 49)

«Dai esmola do que possuís, e para vós tudo ficará limpo»
É preciso que não se satisfaçam com dar dinheiro; o dinheiro não é o suficiente, porque pode encontrar-se. É das nossas mãos que os pobres precisam para serem servidos, é dos nossos corações que eles precisam para serem amados. A religião de Cristo é o amor, o contágio do amor.Os que podem oferecer-se uma vida fácil têm sem dúvida as suas razões. Podem tê-la obtido pelo seu trabalho; só me encolerizo em face do desperdício, em face dos que deitam para o lixo o que poderia ser-nos útil. A dificuldade é que muitas vezes os ricos, ou mesmo as pessoas abastadas, não sabem verdadeiramente o que são os pobres; é por isso que podemos perdoar-lhes, porque o conhecimento só pode conduzir ao amor, e o amor ao serviço. É porque eles não os conhecem que não são sensibilizados por eles. Tento dar aos pobres, por amor, o que os ricos podem obter com o dinheiro. É verdade, não tocaria num leproso por um milhão; mas trato dele voluntariamente por amor a Deus.

29 setembro 2009

reflexo da peregrinação arciprestal


PEREGRINAÇÃO ARCIPRESTAL AO SANTUÁRIO DE CRISTO REI


No dia 26 de Setembro, o Arciprestado do Rochoso peregrinou até ao Cristo-Rei. a saída foi bem cedo, mas valeu a pena pela oração feita, pelo convívio, pelo sentir de peregrinos rumo ao Santuário do nosso país dedicado a Cristo-Rei e ao seu Sagrado Coração. Depois de partirmos e de nos "unirmos" durante o pequeno-almoço, rumamos a Almada. Quando chegámos almoçámos de imediato. Às 13h00m celebrámos Eucaristia na Igreja do Santuário (nos pés de Cristo) e no Seu Coração confiámos o novo ano pastoral do nosso Arciprestado. No final da Celebração todos, de joelhos, nos Consagrámos ao Sagrado Coração de Jesus. Após este momento de oração subimos ao topo do monumento e podemos contemplar o grande abraço de Jesus, não só a Lisboa, mas a todo o Mundo.


Descemos e percorremos a Via-Sacra edificada ao redor do Santuário, tendo sempre o rio Tejo como pano de fundo. Foi um momento de oração intensa que se prolongou na Igreja de S. Nuno de Santa Maria (em Lisboa) onde todos rezámos junto do seu túmulo. Fomos ainda à Basílica da estrela, mas a visita não foi possível, uma vez que um casamento estava a decorrer.
Regressámos às nossas casas, confiantes no apoio que Jesus vai conceder a cada um de nós e também a todas as nossas comunidades paroquiais.

11 agosto 2009

PEREGRINAÇÃO AO CRISTO-REI


Para marcar o início do Novo Ano Pastoral e Ano Lectivo 2009/2010, os sacerdotes do Arciprestado do Rochoso acharam por bem propor a todos os cristãos uma

PEREGRINAÇÃO ARCIPRESTAL

AO SANTUÁRIO DE CRISTO-REI

EM ALMADA

Está marcada para o próximo dia 26 de Setembro, sábado.

Quem quiser efectuar a sua inscrição deve ir ao encontro do pároco no final das celebrações.


Para saber um pouco mais...

Celebrar o Coração de Cristo Rei é entrar numa história maravilhosa do amor de Deus pela Igreja e pela Humanidade. É importante ver como grandes santos e santas também contribuíram para esta história. Não menos importante é ir à Bíblia e encontrar as raízes da devoção ao Coração de Jesus e ouvir e meditar a palavras dos Papas acerca desta devoção e deste culto.

O Coração de Cristo Redentor, trespassado pela lança do soldado na tarde de Sexta-Feira Santa, e mostrado a Tomé na aparição de Domingo de Pascoela é algo extraordinário, pois é o símbolo do amor de Deus pela humanidade. Falar de Coração de Jesus é falar da sua Pessoa divina, que nos amou com todo o amor divino, todo o amor trinitário, e com todo o amor humano, pois Ele é Filho de Maria de Nazaré, verdadeiro homem. Trata-se, de facto, de contemplar o amor do Pai revelado no Coração de Jesus. Trata-se de contemplar cada cena do Evangelho e perceber que é Ele que ama, cura, perdoa, alimenta, dá a vida por todos. Deus é Amor, Deus é Coração, Deus Pai revela-Se no Coração de seu Filho.
O Papa Bento XVI, na sua primeira encíclica, “Deus é Amor”, cita por três vezes o Coração trespassado. Ele é a fonte da vida e do amor, da graça e da santidade, da paz e da alegria, da misericórdia e da união divina com o amor trinitário. Falar de Coração de Jesus é falar de Jesus que nos ama com todo o amor, é falar do Coração do Deus, e do Homem Jesus, Verbo do Pai e Filho de Maria. N’Ele, no seu Coração, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, estão todos os tesouros da sabedoria e da ciência. Ele é abismo de todas as virtudes e oceano de todas as graças. É braseiro de amor que quer incendiar o mundo inteiro, o coração de cada homem e de cada mulher.

A devoção ao Coração de Jesus não é velharia de antigamente. Tem hoje toda a sua actualidade, pois estamos a falar do amor trinitário, de Deus que é Coração. Daí a necessidade duma evangelização a partir do coração, desse símbolo maravilhoso do amor. Daí a necessidade de uma catequese bíblica sobre o Coração de Jesus. Dai a urgência em contemplá-Lo, em louvá-Lo, em repará-Lo dos pecados do mundo. O Monumento a Cristo Rei tem a graça, tem a honra de ter como missão mostrar mais e mais ao mundo o mistério deste Coração de Cristo redentor. Mostrar e ajudar a que todos O amem, O venerem, O adorem, O louvem, O reparem dos inúmeros pecados do mundo. A devoção ao Coração de Jesus é a devoção ao Amor, a Deus que é Amor. Que grande espiritualidade tem este Santuário!!! Que dom e que graça Deus e a Igreja lhe concederam: ser sinal visível do amor e dar a conhecer o Coração que nos ama com amor infinito a todos os que o visitam, colocando-os no Seu Coração e incendiando-os no Seu amor, tornando cada peregrino apóstolo da esperança.

09 julho 2009

Peregrinação Diocesana a Fátima 2009



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04 julho 2009

Normas Pastorais para a Celebração das Exéquias



Comunidades cristãs do Arciprestado do Rochoso


No momento em que algum dos nossos familiares e amigos parte para a eternidade,

muitas vezes não temos grande ocasião de pensar,

e por isso vale a pena ter bem esclarecidos alguns promenores.


1. Lugar da celebração

O espaço próprio da celebração das exéquias com Eucaristia é a Igreja Paroquial.

Ninguém deve estranhar que seja a Igreja Paroquial,

pois as capelas tornam-se demasiado pequenas

para acomodar todos os que acorrem à celebração

e que devem participar activa e dignamente nas celebrações.

A excepção só se verificará nas anexas que têm cemitério próprio.


2. Ofício de Defuntos

Para além da Eucaristia existem outras celebrações litúrgicas que podem ser feitas,

como por exemplo o Ofício de Defuntos.

Nas diferentes alturas do dia (Laudes de manhã e Vésperas de tarde), a

Liturgia das Horas ajuda também na oração por toda a Igreja e pelo irmão que faleceu.


3. O canto

O canto também faz parte da nossa acção de graças a Deus

pelo dom da vida do Seu Filho, de todos nós e também do irmão que parte.

Por isso , ninguém deverá estranhar o canto num funeral cristão.

Estranhar será não o fazer.

Cantar ajuda a louvar a Deus, é manifestação da nossa Esperança

e até mesmo um alívio para a dor.


4. Ambiente na Igreja

Durante a celebração da Eucaristia Exequial
o caixão deve permanecer fechado
:
por razões de higiene e saúde; de espaço, em muitos casos;
de maior atenção à Eucaristia e ao altar;
para, logo após a Missa, seguirmos com o funeral
e continuarmos a oração e o canto até ao cemitério.
Junto do lugar onde está depositado o corpo
coloque-se de preferência, se existir, o círio pascal
– sinal da Páscoa de Cristo
.
A transferência do corpo das capelas para a Igreja paroquial
deve ser efectuada com a conveniente antecedência
para que há hora marcada para a celebração das Exéquias
(Eucaristia ou Celebração da Palavra) possam ser iniciadas
em tranquilidade e em clima de oração,
permanecendo-se assim antes, durante
e depois da acção litúrgica.


5. As flores

No momento em que se prepara e decorre a celebração da Eucaristia

deve existir um simples e belo arranjo floral – e não flores “a monte”.

Até para não haver “distinção” social das pessoas.

Há Igrejas onde a grande afluência de pessoas

faz com que o espaço seja mais reduzido

e o pólen possa incomodar algumas pessoas.

Alguns dos ramos devem permanecer guardados noutro local ou na carrinha funerária.

O seu exagero e ausência quase podem ser interpretados como sinais de pouca fé.

Quem crê e se assume como cristão sabe que mais do que o gesto exterior das flores,

a melhor maneira de ajudar os falecidos passa pelo bem que fazemos;

pela nossa oração mais intensa; pela nossa conversão e crescimento na fé;

pela nossa comunhão Eucarística e pela caridade fraterna.

(obs: Há terras onde, em vez de flores,

muitos amigos oferecem uma importância em dinheiro,

para ser aplicada em Missas, em esmolas…

É menos visível… "mas o Pai, que vê no segredo, te dará a recompensa”.

Pode ser mais uma alternativa!)


6. Despedida, oração e ambiente no cemitério

Após a última encomendação, na igreja, são de evitar, habitualmente,
palavras de memória e homenagem da família.
A emoção e a força do sentimento, em geral,
não nos deixam com a conveniente lucidez e calma
para falar com dignidade e coerência.
A caminho do cemitério a oração e o canto
testemunham a nossa fé na Vida eterna.
De preferência à frente da carrinha, para rezarmos juntos.
A despedida final no cemitério deve ser feita depois da oração final.
Procuremos terminar primeiro a oração pelo irmão que sepultamos,
antes de visitar outras campas.

É dever de todos os presentes deixar a família em sossego

para em paz fazer a despedida do seu ente querido,

criando assim um ambiente de recolhimento

e não de cumprimentos e de espectáculo.


7. Missas e Acompanhamentos

É um dever de gratidão e caridade continuar a lembrar os nossos
falecidos na oração: seja na oração diária seja em datas mais comemorativas e específicas

(7º dia, 30º dia, aniversário,...) São datas significativas para nós,

não tanto para os nossos falecidos, que já não vivem no tempo de calendário.

São datas de conveniência e tradição para nós

os aniversários semanais, mensais ou anuais,

para melhor recordarmos os nossos defuntos,

para os sufragar a eles e pedir-lhes que eles intercedam por nós.

São um sinal louvável de solidariedade na dor,

e de fé cristã na Vida Eterna, o costume dos "acompanhamentos". S

em sobrevalorizar! Tenhamos presente que o valor espiritual desse gesto

está na oração pelo falecido(a)- e não tanto na mera homenagem/presença.

Além disso, será oportuno "ouvir" a mensagem dos defuntos:

"se vos unis e vindes à missa, por nós, participai e vivei a Eucaristia por vós, enquanto podeis"!


Aprovadas pelo Conselho Pastoral Arciprestal

a 23 de Maio de 2009

na presença de D. Manuel da Rocha Felício,

bispo da Guarda

19 maio 2009

uma simples história... (b)

Em breve, os pais de Tommy, que se tinham separado, iam chegar para uma reunião sobre o seu fracasso escolar e comportamento perturbador.
Nenhum dos pais sabia que eu convocara o outro.
Tommy, filho único, fora sempre uma criança alegre, cooperante, e um excelente aluno. Como iria convencer o pai e a mãe dele que as más notas eram a reacção de uma criança desgostosa à separação e ao divórcio próximo dos pais que adorava?
A mãe de Tommy entrou e sentou-se numa das cadeiras que eu colocara perto da minha secretária. Depois, chegou o pai. Ignoraram-se acintosamente.
Enquanto eu fazia um relatório pormenorizado do comportamento e do aproveitamento de Tommy, rezava para que fosse capaz de encontrar as palavras certas para unir aqueles dois e ajudá-los ver o que estavam a fazer ao filho.
Mas as palavras pareciam não surgir. Talvez se eles vissem um dos testes dele, desmazelado e cheio de borrões.
Descobri uma folha amarrotada e manchada de lágrimas na sua secretária. Estava escrita dos dois lados, e continha uma só frase, garatujada repetidamente.
Em silêncio, alisei o papel e estendi-o à mãe de Tommy. Ela leu-o e, sem uma palavra, estendeu-o ao marido. Ele franziu a testa. Depois, o seu rosto suavizou-se. Analisou as palavras garatujadas, durante um momento que pareceu uma eternidade.
Por fim, dobrou cuidadosamente o papel e estendeu a mão para a mão estendida da mulher. Ela limpou as lágrimas e sorriu para ele. Os meus olhos também estavam marejados, mas eles não pareceram notar.
À sua maneira, Deus dera-me as palavras para reunir aquela família. Ele guiara-me até à folha de papel de cópia amarela, coberta com o desabafo do coração perturbado de um jovem.
“Querida Mãe... Querido Pai... amo-vos... amo-vos... amo-vos.”
Jane Lindstrom
Canja de galinha para a alma
Mem Martins, Lyon Edições, 2002

15 maio 2009

uma simples história... (a)

O João e a Rosalinda viviam na mesma cidade, na mesma rua e em casas mesmo encostadinhas. Tão encostadinhas que só um muro separava os dois quintais – o quintal do João e o quintal da Rosalinda. Mas como os dois amigos passavam o tempo a saltar o muro – ora salto eu para o quintal da Rosalinda, ora salto eu para o quintal do João – os pais de ambos resolveram deitar abaixo o muro e ficaram com um grande e belo quintal para todos.
E era no quintal, debaixo da laranjeira grande, que os dois amigos mais gostavam de brincar. E que brincadeiras! Ele eram corridas, ele eram gargalhadas, ele eram cantigas! Até a D. Gertrudes, avó da Rosalinda, dizia rindo também:
— Ai, estes risos! Como eles me fazem bem!
Mas um dia... a Rosalinda não apareceu debaixo da laranjeira grande. Preocupado, João foi logo a correr a casa da amiga. Estaria doente?
Foi a mãe de Rosalinda que abriu a porta e disse:
— A Rosalinda está na sala. Já chamámos o médico. Não tem febre, não tem dores, parece que nem tem nada, mas está tão triste! É que, sabes, a tristeza pode ser uma doença.
Então João entrou na sala e encontrou a amiga sentada numa cadeira, com a cabecinha muito direita, as trancinhas negras caídas nos ombros, os olhos parados, as mãos imóveis... e caído aos seus pés o Bebé, seu boneco preferido, com uma lágrima redondinha como uma pérola a deslizar nas suas bochechas rosadinhas.
Era isso, então, concluiu o João. A Rosalinda estava doente de tristeza.
Nessa noite, João deitou-se, muito triste também, a pensar na amiga. Os seus olhos fecharam-se e ele ouviu, vinda não sabia de onde, uma voz misteriosa que dizia:
— Só tu podes salvar Rosalinda. Sobe ao pico mais alto das Montanhas da Neve e lá encontrarás a Flor da Alegria. Colhe-a e trá-la contigo, pois só ela pode salvar a tua amiga.
Então João pôs-se a caminho das Montanhas da Neve. Quando se preparava para começar a subida, apareceu-lhe no caminho um dragão, com a sua cauda de serpente e as suas asas a vibrar de fúria:
— Não sabes que eu sou o guardião destas Montanhas? Não sabes que nunca ninguém por aqui conseguiu passar?
— Mas eu tenho de subir ao pico mais alto das Montanhas da Neve para colher a Flor da Alegria e salvar a minha amiga Rosalinda que está doente de tristeza — explicou o João.
O dragão, indeciso, coçou com as suas fortes garras a cabeça coberta de escamas e, mais brando, disse:
— É bonito isso da Amizade! Olha, poderás subir ao pico mais alto das Montanhas para colheres a Flor da Alegria, mas terás de vencer três provas muito difíceis para mostrares que és mesmo amigo da Rosalinda. É que a Amizade não é coisa fácil, sabes?
E João, ao recordar a carinha triste da amiga, encheu-se todo de coragem e prometeu ao dragão:
— Faço tudo, mesmo tudo o que for preciso, para salvar Rosalinda.
— Isso que disseste é bonito também. Agora vou dizer-te as três provas que terás de vencer para chegares ao pico mais alto das Montanhas da Neve: entrar na Caverna dos Leões Ferozes; trazer a coroa de diamantes da Rainha das Fadas que está no ramo mais alto da mais alta árvore do Bosque dos Abetos; e, por fim, atravessar o Lago das Águas Verdes. Então encontrarás a Flor da Alegria — e o dragão desapareceu numa nuvem de fogo.
E o João continuou a caminhar.
Numa clareira, encontrou um leão bebé, de pêlo dourado, que brincava, pulava e rebolava sobre um tapete macio feito de musgo verde e folhas caídas das árvores.
João parou um bocadinho a olhar encantado o leãozinho quando ouviu, atrás de si, um barulhinho leve. Era um tigre felino, de pêlo amarelo e pescoço listrado de preto, que se preparava para atacar o leão bebé. Então, sem pensar no perigo, João deu um salto, agarrou o leãozinho e escondeu-se com ele numa caverna escura que se abria mesmo ao lado da clareira. Do lado de fora, o tigre bem tentava atacá-los, mas a entrada da caverna era estreita e ele não conseguia entrar. Por fim, foi-se embora, rugindo um forte rugido de cólera.
Quando o nosso herói se preparava para partir, apareceram, vindos do outro lado da caverna, o Pai Leão, a Mãe Leoa e, pulando à volta deles, três filhotes, irmãos do leão bebé.
— Obrigada por salvares o nosso filho — disse a Mãe Leoa, aconchegando a si o leãozinho, com a sua pata macia.
— Ele é muito desobediente. Saiu sozinho da caverna e só a tua coragem o salvou — disse o Pai Leão, agitando a sua farta juba, em sinal de agradecimento. Que podemos fazer por ti, amigo?
E o João falou:
— Eu tenho de entrar na caverna dos Leões Ferozes para subir ao pico mais alto das Montanhas da Neve e aí colher a Flor da Alegria para salvar a minha amiga Rosalinda que está doente de tristeza.
— Mas a caverna dos Leões Ferozes é esta. E, olha, nós não somos ferozes. Só atacamos os outros animais para nos defendermos ou quando temos muita fome. Agora vamos contigo até ao outro lado da caverna. É lá que fica o caminho para o pico mais alto das Montanhas da Neve.
E os leões acompanharam o João até à saída da caverna e despediram-se com grande amizade.
João olhou para o alto pico coberto de neve e, enchendo-se de força, começou a subida. Ia a atravessar um bosque muito verde e cerrado quando ouviu lá do cimo:
— Ai! Ai! Ui! Ui! Ai! Ui!
Olhou e viu um macaquito muito aflito com o rabito enrolado no ramo de uma árvore.
— Ajuda-me cá! Ajuda-me cá! — pediu o macaquito. — Estava aqui a ensaiar saltos mortais para a grande Festa dos Macacos que é já amanhã quando o meu rabo (sabes, o rabo dos macacos é muito importante) se me enrolou neste ramo. E agora aqui estou preso. Achas que podes libertar-me?
O João que, como já adivinharam, era muito amigo dos animais, não se fez rogado. Trepou até ao ramo onde estava o macaquito e desenrolou com todo o cuidado o seu rabito.
— Ora aqui estou eu livre de novo. E com o meu rabinho inteiro! Estou-te muito agradecido. O que posso fazer por ti, amigo?
— Eu tenho de ir buscar a coroa de diamantes da Rainha das Fadas que está no ramo mais alto da mais alta árvore do Bosque dos Abetos.
— Mas o Bosque dos Abetos é aqui. E a mais alta árvore do bosque é esta mesma onde nós estamos. Espera um instantinho que eu sou um macaquito ágil e bom trepador e vou retribuir-te o teu favor.
E o macaco subiu ao ramo cimeiro da árvore e voltou com uma coroa de diamantes que brilhavam como mil estrelas acesas. E, com muitos abraços e agradecimentos, despediram-se e cada um seguiu o seu caminho.
E João andou, andou, andou, já muito cansado, mas com os olhos pregados no pico mais alto das Montanhas da Neve onde crescia a Flor da Alegria que iria salvar a sua amiga Rosalinda que estava doente de tristeza.
Até que chegou às margens do Lago das Águas Verdes. E, no meio dos altos arbustos, foi encontrar, ferida, uma Águia Real que em vão tentava voar, batendo as suas enormes asas, aflita e sofredora.
— Águia Real, está sossegada. Eu vou tratar de ti e poderás voar de novo.
E João ficou nas margens do Lago das Águas Verdes durante três dias e três noites para tratar a Águia Real. Por fim, ela conseguiu erguer-se e ensaiou um pequeno voo.
— Já posso voar de novo! Como te estou agradecida! Que posso fazer por ti, amigo?
— Eu tenho de atravessar o Lago das Águas Verdes, subir ao pico mais alto das Montanhas da Neve e colher a Flor da Alegria para salvar a minha amiga Rosalinda que está doente de tristeza.
— Nada mais fácil. O meu ninho é mesmo lá no pico mais alto das Montanhas. Sobe para cima de mim sem medo. Nós, as Águias Reais, somos as mais fortes e as mais corajosas das aves.
E João, agarrado ao pescoço da sua amiga, voou muito alto, sobre o lago das Águas Verdes. E todos os animais do bosque levantaram para o céu uns olhos redondos de espanto. E até os peixinhos do lago puseram de fora as cabecinhas curiosas. É que nunca ninguém tinha visto um rapazinho voar montado numa Águia Real!
A Águia pousou no pico mais alto das Montanhas da Neve, despediu-se do amigo e voou para o seu ninho.
E ali mesmo, no meio da neve, abrigada de todos os ventos por um rochedo, João encontrou a Flor da Alegria. O seu pé era delicado e frágil, as suas folhas tinham a forma de um coração e as suas pétalas tinham a cor quente da amizade. Então, com muito cuidado, João colheu a Flor, apertou-a contra o coração, desceu as Montanhas da Neve a correr e a correr entrou na casa de Rosalinda.
Já ela estava sentada na sua cadeira, com a cabecinha muito direita, as trancinhas negras caídas nos ombros, os olhos parados, as mãos imóveis... e caído aos seus pés o Bebé, seu boneco preferido, com uma lágrima redondinha como uma pérola a deslizar nas suas bochechas rosadinhas.
João colocou a Flor da Alegria nas mãos de Rosalinda. Então uma estrelinha, muitas estrelinhas começaram a brilhar nos olhos da amiga. Ela sacudiu a cabeça e as suas trancinhas negras começaram a bailar para um lado, para o outro. Depois as suas mãos apanharam o Bebé e secaram a lágrima-pérola das suas bochechinhas rosadas.
E virou-se para o João a rir. E o seu riso era tão alegre, tão claro, tão cristalino que ele começou a rir também.
E a partir desse dia voltaram as brincadeiras debaixo da laranjeira grande. E que brincadeiras! Ele eram corridas, ele eram gargalhadas, ele eram cantigas! Até a D. Gertrudes, avó da Rosalinda, dizia rindo também:
— Ai, estes risos! Como eles me fazem bem!
E a Flor da Alegria?
Essa não morreu nunca. Ficou a morar para sempre no coração do João e no coração da Rosalinda.

Manuela Monteiro
A flor da alegria
Porto, Campo das Letras, 2006

04 maio 2009

24 abril 2009

Quem é Jesus?

Não foi um Filósofo
No entanto, a Sua mensagem de paz, justiça e amor constitui a verdadeira filosofia de vida.

Não foi um Escritor
No entanto, o Seu Evangelho e a Sua vida têm inspirado as mais belas obras da literatura mundial.

Não foi um Professor
No entanto, chamavam-Lhe Mestre e ainda hoje os Seus ensinamentos são pontos de referência para os seus discipulos em todo o mundo.

Não foi um Médico
No entanto, curou os enfermos e pela fé no Seu nome muitos têm encontrado alívio para os seus males.

Não foi um Estadista
No entanto, traçou as normas da convivência social, amiga e fraterna entre pessoas, povos, raças e classes sociais e lançou os princípios para uma verdadeira harmonia universal.

Não foi um Rei
No entanto, puseram sobre a cruz o título "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus", porque a verdade é que Ele era descendente do Rei David.

Mas é o Salvador do Mundo
Porque veio buscar e salvar os que se tinham perdido. E ainda hoje Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida para todos os que crêem no Seu nome.

Então...
... o que vou fazer para o conhecer melhor?

28 fevereiro 2009

Mensagem de D. Manuel Felício, bispo da Guarda, QUARESMA 2009


“Jesus preparou-se para a Missão rezando e jejuando durante 40 dias e 40 noites (Mt.4,2). Assim nos diz também o que deve ser a nossa
Quaresma: Um tempo forte de renovação pessoal e comunitária, para preparar o encontro vivo com o Ressuscitado, na Páscoa.
A Quaresma é o grande retiro de todo o Povo de Deus. E, enquanto retiro, é tempo de alguma paragem para centrarmos a nossa atenção no essencial da nossa vida de cristãos e também de cidadãos; é tempo de oração mais intensa e de encontro mais frequente com a Palavra de Deus; é tempo de fazer contenção face a excessos de vária ordem para que somos solicitados a todo o momento.
Neste grande retiro de 40 dias, somos chamados a renovar e a aprofundar a nossa Fé. Por isso, a formação cristã há-de estar no centro da nossa vivência da Quaresma. Talvez alguns de nós, durante a parte do ano pastoral já decorrida, ainda não tenham tido oportunidade de iniciar o estudo da III parte do Catecismo da Igreja Católica sobre a Moral do Seguimento de Cristo, que faz parte do nosso programa para o ano pastoral em curso. É bom que aproveitemos bem a Quaresma para ler ou reler o pequeno livro que publicámos com o resumo desta parte do Catecismo; é bom que cada uma das nossas comunidades, durante a Quaresma, encontre formas renovadas para relembrar a todos esta obrigação e ajudar a cumpri-la. Convido, por isso, para que os diferentes programas de formação da fé conduzidos por paróquias ou grupos de paróquias, nesta Quaresma, se orientem preferencialmente para aprofundar a Moral do Seguimento de Cristo. Também eu espero orientar nessa direcção as catequeses quaresmais durante os seis domingos da Quaresma.
Uma outra nota marcante, da nossa tradição diocesana, são os retiros organizados com proximidade à vida dos fiéis. Renovo o convite para que em cada arciprestado haja, nesta Quaresma, pelo menos um retiro aberto, com data e lugar atempadamente marcados e anunciados em todas as respectivas paróquias.
O Santo Padre, na sua mensagem para a Quaresma, convida-nos principalmente a viver o verdadeiro espírito do jejum que nos é recomendado pela disciplina da Igreja. Com a prática do jejum, queremos, antes de mais, dizer a nós mesmos e à sociedade o seguinte: é na relação de dependência amorosa com o Senhor da vida e do mundo que cumprimos a nossa vocação e a nossa missão.
É certo que o jejum também pode ser um bom contributo para a saúde física, para o fortalecimento da auto-disciplina e para a prática da solidariedade com os mais necessitados. Mas o essencial do nosso jejum é libertar-nos interiormente para a relação viva e vital com Cristo Ressuscitado.
Para além do jejum assim entendido, a Quaresma lembra-nos o grave dever da partilha de bens materiais com os mais necessitados.
Costumamos cumprir este dever com a nossa renúncia quaresmal. É costume, todos os anos, indicar um destino concreto para a renúncia quaresmal. O ano passado foi principalmente para as vítimas das grandes cheias que afectaram a vida de milhares moçambicanos. Este ano vamos destiná-la principalmente para apoio à Irmãs da Liga dos Servos de Jesus, que estão, desde há um ano, em Angola, na Diocese de Sumbe, a iniciar um projecto de acção missionária.
Também estamos muito sensibilizados para o número de desempregados que todos os dias cresce nos nossos meios. Por isso, uma parte dessa renúncia vamos destiná-la para ajudar famílias vítimas do desemprego e algumas a viverem situações de pobreza envergonhada. Procuraremos fazê-lo através dos serviços da Caritas implantados no terreno”.

23 fevereiro 2009

I DIA ARCIPRESTAL DA CATEQUESE

Pela primeira vez todas as crianças, adolescentes e jovens que frequentam a Catequese no Arciprestado do Rochoso vão estar juntos.

O I Dia Arciprestal da Catequese
tem data marcada para
10 de Junho de 2009
e as actividades vão decorrer este ano
no Rochoso entre as 10h30m e as 17h30m.

Brevemente haverá mais notícias acerca da orgnaização do dia.

12 fevereiro 2009

Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2009

“Jesus, após ter jejuado durante 40 dias e 40 noites, por fim, teve fome”(Mt 4, 2)


No início da Quaresma, que constitui um caminho de treino espiritual mais intenso, a Liturgia propõe-nos três práticas penitenciais muito queridas à tradição bíblica e cristã – a oração, a esmola, o jejum – a fim de nos predispormos para celebrar melhor a Páscoa e deste modo fazer experiência do poder de Deus que, como ouviremos na Vigília pascal, «derrota o mal, lava as culpas, restitui a inocência aos pecadores, a alegria aos aflitos. Dissipa o ódio, domina a insensibilidade dos poderosos, promove a concórdia e a paz» (Hino pascal). Na habitual Mensagem quaresmal, gostaria de reflectir este ano em particular sobre o valor e o sentido do jejum. De facto a Quaresma traz à mente os quarenta dias de jejum vividos pelo Senhor no deserto antes de empreender a sua missão pública. Lemos no Evangelho: «O Espírito conduziu Jesus ao deserto a fim de ser tentado pelo demónio. Jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome» (Mt 4, 1-2). Como Moisés antes de receber as Tábuas da Lei (cf. Êx 34, 28), como Elias antes de encontrar o Senhor no monte Oreb (cf. 1 Rs 19, 8), assim Jesus rezando e jejuando se preparou para a sua missão, cujo início foi um duro confronto com o tentador.

Podemos perguntar que valor e que sentido tem para nós, cristãos, privar-nos de algo que seria em si bom e útil para o nosso sustento. As Sagradas Escrituras e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é de grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que a ele induz. Por isto, na história da salvação é frequente o convite a jejuar. Já nas primeiras páginas da Sagrada Escritura o Senhor comanda que o homem se abstenha de comer o fruto proibido: «Podes comer o fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás» (Gn 2, 16-17). Comentando a ordem divina, São Basílio observa que «o jejum foi ordenado no Paraíso», e «o primeiro mandamento neste sentido foi dado a Adão». Portanto, ele conclui: «O "não comas" e, portanto, a lei do jejum e da abstinência» (cf. Sermo de jejunio: PG 31, 163, 98). Dado que todos estamos estorpecidos pelo pecado e pelas suas consequências, o jejum é-nos oferecido como um meio para restabelecer a amizade com o Senhor. Assim fez Esdras antes da viagem de regresso do exílio à Terra Prometida, convidando o povo reunido a jejuar «para nos humilhar – diz – diante do nosso Deus» (8, 21). O Omnipotente ouviu a sua prece e garantiu os seus favores e a sua protecção. O mesmo fizeram os habitantes de Ninive que, sensíveis ao apelo de Jonas ao arrependimento, proclamaram, como testemunho da sua sinceridade, um jejum dizendo: «Quem sabe se Deus não Se arrependerá, e acalmará o ardor da Sua ira, de modo que não pereçamos?» (3, 9). Também então Deus viu as suas obras e os poupou.

No Novo Testamento, Jesus ressalta a razão profunda do jejum, condenando a atitude dos fariseus, os quais observaram escrupulosamente as prescrições impostas pela lei, mas o seu coração estava distante de Deus. O verdadeiro jejum, repete também noutras partes o Mestre divino, é antes cumprir a vontade do Pai celeste, o qual «vê no oculto, recompensar-te-á» (Mt 6, 18). Ele próprio dá o exemplo respondendo a satanás, no final dos 40 dias transcorridos no deserto, que «nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus» (Mt 4, 4). O verdadeiro jejum finaliza-se portanto a comer o «verdadeiro alimento», que é fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4, 34). Portanto, se Adão desobedeceu ao mandamento do Senhor «de não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal», com o jejum o crente deseja submeter-se humildemente a Deus, confiando na sua bondade e misericórdia.

Encontramos a prática do jejum muito presente na primeira comunidade cristã (cf. Act 13, 3; 14, 22; 27, 21; 2 Cor 6, 5). Também os Padres da Igreja falam da força do jejum, capaz de impedir o pecado, de reprimir os desejos do «velho Adão», e de abrir no coração do crente o caminho para Deus. O jejum é também uma prática frequente e recomendada pelos santos de todas as épocas. Escreve São Pedro Crisólogo: «O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum, portanto quem reza jejue. Quem jejua tenha misericórdia. Quem, ao pedir, deseja ser atendido, atenda quem a ele se dirige. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus não feche o seu a quem o suplica» (Sermo 43; PL 52, 320.332).

Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido antes, numa cultura marcada pela busca da satisfação material, o valor de uma medida terapêutica para a cura do próprio corpo. Jejuar sem dúvida é bom para o bem-estar, mas para os crentes é em primeiro lugar uma «terapia» para curar tudo o que os impede de se conformarem com a vontade de Deus. Na Constituição apostólica Paenitemini de 1966, o Servo de Deus Paulo VI reconhecia a necessidade de colocar o jejum no contexto da chamada de cada cristão a «não viver mais para si mesmo, mas para aquele que o amou e se entregou a si por ele, e... também a viver pelos irmãos» (Cf. Cap. I). A Quaresma poderia ser uma ocasião oportuna para retomar as normas contidas na citada Constituição apostólica, valorizando o significado autêntico e perene desta antiga prática penitencial, que pode ajudar-nos a mortificar o nosso egoísmo e a abrir o coração ao amor de Deus e do próximo, primeiro e máximo mandamento da nova Lei e compêndio de todo o Evangelho (cf. Mt 22, 34-40).

A prática fiel do jejum contribui ainda para conferir unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a crescer na intimidade com o Senhor. Santo Agostinho, que conhecia bem as próprias inclinações negativas e as definia «nó complicado e emaranhado» (Confissões, II, 10.18), no seu tratado A utilidade do jejum, escrevia: «Certamente é um suplício que me inflijo, mas para que Ele me perdoe; castigo-me por mim mesmo para que Ele me ajude, para aprazer aos seus olhos, para alcançar o agrado da sua doçura» (Sermo 400, 3, 3: L 40, 708). Privar-se do sustento material que alimenta o corpo facilita uma ulterior disposição para ouvir Cristo e para se alimentar da sua palavra de salvação. Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.

Ao mesmo tempo, o jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação na qual vivem tantos irmãos nossos. Na sua Primeira Carta São João admoesta: «Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?» (3, 17). Jejuar voluntariamente ajuda-nos a cultivar o estilo do Bom Samaritano, que se inclina e socorre o irmão que sofre (cf. Enc. Deus caritas est, 15). Escolhendo livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente. Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajo as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola. Foi este, desde o início o estilo da comunidade cristã, na qual eram feitas colectas especiais (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27), e os irmãos eram convidados a dar aos pobres quanto, graças ao jejum, tinham poupado (cf. Didascalia Ap., V, 20, 18). Também hoje esta prática deve ser redescoberta e encorajada, sobretudo durante o tempo litúrgico quaresmal.

De quanto disse sobressai com grande clareza que o jejum representa uma prática ascética importante, uma arma espiritual para lutar contra qualquer eventual apego desordenado a nós mesmos. Privar-se voluntariamente do prazer dos alimentos e de outros bens materiais, ajuda o discípulo de Cristo a controlar os apetites da natureza fragilizada pela culpa da origem, cujos efeitos negativos atingem toda a personalidade humana. Exorta oportunamente um antigo hino litúrgico quaresmal: «Utamur ergo parcius, / verbis, cibis et potibus, / somno, iocis et arcitius / perstemus in custodia – Usemos de modo mais sóbrio palavras, alimentos, bebidas, sono e jogos, e permaneçamos mais atentamente vigilantes».

Queridos irmãos e irmãos, considerando bem, o jejum tem como sua finalidade última ajudar cada um de nós, como escrevia o Servo de Deus Papa João Paulo II, a fazer dom total de si a Deus (cf. Enc. Veritatis splendor, 21). A Quaresma seja portanto valorizada em cada família e em cada comunidade cristã para afastar tudo o que distrai o espírito e para intensificar o que alimenta a alma abrindo-a ao amor de Deus e do próximo. Penso em particular num maior compromisso na oração, na lectio divina, no recurso ao Sacramento da Reconciliação e na participação activa na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa dominical. Com esta disposição interior entremos no clima penitencial da Quaresma. Acompanhe-nos a Bem-Aventurada Virgem Maria, Causa nostrae laetitiae, e ampare-nos no esforço de libertar o nosso coração da escravidão do pecado para o tornar cada vez mais «tabernáculo vivo de Deus». Com estes votos, ao garantir a minha oração para que cada crente e comunidade eclesial percorra um proveitoso itinerário quaresmal, concedo de coração a todos a Bênção Apostólica.

BENEDICTUS PP. XVI

02 fevereiro 2009

Nova data para o Conselho Arciprestal de Catequese


Porque no mês de Janeiro a neve não nos deixou sair de casa, o Conselho Arciprestal de Catequese, para o qual estão convocados todos os catequistas do Arciprestado do Rochoso, vai ser realizado no dia
8 de Fevereiro, Domingo,
pelas 15h00m
no Salão Paroquial do Rochoso.
Até lá, reúnam ideias para a organização do Dia Arciprestal da Catequese, bem como a data em que deverá ser marcado.
Até lá, Feliz semana para todos!

03 janeiro 2009

Conselho Arciprestal de Catequese


Dia 10 de Janeiro
, sábado
às 14h30m
Salão Paroquial do Rochoso

Estão convocados os delagados paroquias e todos os catequistas de cada paróquia.

1. Formação nos novos catecismos.
2. Partilha de experiências deste ano pastoral.
3. Organização do Dia Arciprestal da Catequese.