26 outubro 2008


Dia 1 de NOVEMBRO,
Solenidade de Todos os Santos

12h30m Eucaristia
seguida de Romagem ao Cemitério

14h00m - Aldª Sta Madalena
Eucaristia seguida de Romagem ao Cemitério


19 outubro 2008

82.º DIA MISSIONÁRIO MUNDIAL


Espírito Santo,

que desceste sobre os Apóstolos
e os fizeste anunciadores do Evangelho:

derrama os teus dons sobre cada um de nós
e torna-nos sensíveis aos apelos
e às necessidades dos nossos irmãos;

desperta em muitos corações
(crianças, jovens e adultos...)
o ideal missionário;

dá força e coragem a todos quantos
se entregaram totalmente
ao serviço da MISSÃO.

Amen

16 outubro 2008

uma vida...

Recebi hoje este email com o seguinte título: "Isto é lindo! tenta não chorar!" O certo é que chorei. Leiam até ao fim. Vale mesmo a pena!

Ela deu um pulo assim que viu o cirurgião a sair da sala de operações.

Perguntou:
' Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?
Quando é que eu posso vê-lo?'
O cirurgião respondeu:
'Tenho pena. Fizémos tudo mas o seu filho não resistiu.

Sally perguntou: 'Porque razão é que as crianças pequenas tem cancro? Será que Deus não se preocupa? Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?'

O cirurgião perguntou:
'Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.'

Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.
'Quer um caracol dele?' Perguntou a enfermeira.

Sally abanou a cabeça afirmativamente. A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.

'Foi ideia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa', disse Sally.
No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
'Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.'
Ela continuou:
'O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros.
Sempre disposto a ajudar, se pudesse.'
Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do 'Hospital Children?s Mercy' pela última vez.
Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela.

A viagem para casa foi muito difícil. Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia. Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho.
Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exactamente nos locais onde ele sempre os teve. Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu.

Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta.
A carta dizia:

'Querida Mãe,
Sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer de ti, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer 'Amo-te'. Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe.
Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres adoptar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem.
Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos. Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, tu sabes.
Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico. Os avós vieram ter comigo assim que eu cheguei para mo mostrar, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo. Os anjos são mesmo fixes. Adoro vê-los a voar. E sabes uma coisa? O Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando o vi o tenha conhecido logo. Ele levou-me a visitar Deus! E sabes uma coisa? Sentei-me no colo d'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante. Foi quando lhe disse que queria escrever-te esta carta, para te dizer adeus e tudo mais.
Mas eu já sabia que não era permitido. Mas sabes uma coisa Mãe? Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder escrever-te esta carta. Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma das perguntas que tu Lhe fizeste, 'Aonde estava Ele quando eu mais precisava ?' Deus disse que estava no mesmo sítio, tal e qual, quando o filho dele, Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele. Mãe, só tu é que consegues ver o que eu escrevi, mais ninguém. As outras pessoas vêm este papel em branco. É mesmo fixe não é? Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida.
Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus. Tenho a certeza que a comida vai ser boa.
Estava quase a esquecer-me: já não tenho dores, o cancro já se foi embora. Ainda bem porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim. Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar. O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que dizes a isto?'
Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

01 outubro 2008

Conclusões das JORNADAS DE PASTORAL DIOCESANAS


Guarda lembrou legado de D. João de Oliveira Matos e Mons. Joaquim Alves Brás


Nos dias 26 e 27 de Setembro, no Centro Apostólico D. João de Oliveira Matos, na Guarda, reuniram-se duas centenas e meia de cristãos (Sacerdotes, agentes de Pastoral e membros da Liga dos Servos de Jesus e da Família Blasiana) para reflectirem sobre a actualidade dos Servos de Deus, D. João de Oliveira Matos e Mons. Joaquim Alves Brás, e delinear os principais desafios pastorais que dos respectivos carismas se colocam à Igreja Diocesana e às comunidades cristãs. As reuniões de grupo reflectiram e tiraram as seguintes conclusões:


1. Santidade/Baptismo

A vocação à santidade ocupou na vida os Servos de Deus o primeiro lugar na sua vida pessoal e nas Obras por eles fundadas. Quanto a nós, a santidade, a nível comunitário deve promover uma vida de comunhão com Deus mais intensa e, a nível individual, a santidade consiste em viver na graça de Deus, fazendo a Sua vontade e pelo amor ao próximo.

Os Servos de Deus são para nós modelos de oração, escuta da Palavra, humildade e serviço aos mais pobres. Ser santo é fazer do ordinário o extraordinário.


2. Missão dos leigos na Igreja

As paróquias não têm a devida preocupação com a formação cristã dos leigos. Há a preocupação com a iniciação cristã das crianças e, em algumas paróquias, aposta-se na formação cristã dos adultos.

A crise de fé que hoje atravessa a Igreja tem também ter o seu fundamento na falta de formação dos leigos.

É, pois, necessário formar os leigos para, em conjunto com os párocos, assumirem a missão da Igreja. Para isso, é muito importante existirem planos de formação para leigos a nível arciprestal e paroquial. É a hora dos leigos assumirem o seu Baptismo, de se envolverem na vida das suas comunidades e de tomarem iniciativas nos vários campos de apostolado.


3. Eucaristia

Os Servos de Deus colocaram a Eucaristia no centro das suas vidas e das suas Obras. Este parece-nos ser o maior desafio colocado hoje às nossas comunidades cristãs.

Apesar de termos dado passos muito positivos na formação litúrgica, nota-se ainda a falta de uma formação de base em muitos cristãos sobre o valor da Eucaristia. Torna-se necessário, por isso, uma preparação cuidada da Eucaristia dominical. Deve-se dar uma atenção especial à participação das crianças e dos jovens na Eucaristia. Ao mesmo tempo que formamos as crianças da catequese, devemos também ajudar os pais a participarem mais conscientemente na Missa do Domingo.


4. Virtudes humanas e cristãs

Para superarmos o divórcio entre a fé e a vida, um dos maiores dramas do nosso tempo, devemos inspirar-nos na vida dos Servos de Deus. Eles souberam unir a contemplação e a acção através de um amor intenso aos mais necessitados, vendo neles o próprio Deus. Foram homens de uma grande humanidade manifestada nas virtudes da caridade, da humildade, amor à verdade, da simplicidade e de uma entrega sem reservas a Deus e ao próximo. Para eles o amor a Deus era inseparável do amor ao próximo.


5. Sentir com a Igreja

Sentir com a Igreja é viver numa comunhão intensa com os seus pastores, ajudar a mesma Igreja a renovar-se, a converter o negativo em positivo, a ter a consciência de que a Igreja é a casa comum de todos os baptizados.

Para isso, exige-se disponibilidade na missão da Igreja, ser testemunha de Cristo, viver com simplicidade, empenharmo-nos na vida das paróquias, mostrar que nos amamos à maneira dos primeiros cristãos. O serviço aos mais necessitados (pobres e doentes) deve caracterizar a vida das comunidades cristãs.

Nesta consciência de sermos Igreja não devemos esquecer os que não acreditam ou se afastaram da vida cristã. Eles interpelam-nos a intensificar o nosso testemunho cristão e a descobrirmos caminhos novos de evangelização.


6. Família

Constatamos na nossa sociedade uma mentalidade cada vez mais hostil à família, tal como a entendemos e como a Igreja a defende: “comunidade de vida e de amor”.

É necessário remar contra a corrente através da formação dos noivos e do apoio aos jovens casais. Sentimos as dificuldades das famílias de hoje (emprego, casa própria, educação dos filhos...) e pensamos que as nossas paróquias e demais instituições têm ainda muito a fazer na pastoral familiar.

A família deve ser um dos campos prioritários da nossa acção pastoral. Nela devemos investir os melhores recursos, porque a família está presente em todos os âmbitos da vida da sociedade e da Igreja.


7. Os retiros

Foi unânime a opinião de que os retiros são momentos fortes de encontro com Deus, connosco e com os outros. Os retiros devem ocupar na nossa vida, tal como em D. João e Mons. Brás, um lugar central. Os retiros são momentos de formação, de revisão de vida e de discernimento vocacional, quer em ordem à consagração quer em ordem ao matrimónio. Devíamos intensificar na nossa pastoral os retiros a todo o povo de Deus. Os retiros são um meio eficaz de apostolado e de aprofundamento do mistério de Deus e do homem.


8. Vocações de Consagração

O melhor meio de promoção vocacional é o testemunho alegre e generoso de uma vida entregue ao serviço de Deus. Devemos ajudar as famílias a apreciarem e ajudarem a crescer as vocações de consagração nascidas no seu seio. A catequese das crianças e, sobretudo, a dos jovens, são momentos muito importantes para este despertar vocacional.

A valorização do ministério sacerdotal passa por ver nos sacerdotes “outro Cristo”, colaborarmos com eles nas várias iniciativas de apostolado, rezarmos por eles e reconhecer que o sacerdócio ministerial é constitutivo da missão da Igreja.

O testemunho de entrega e abnegação dos sacerdotes é fundamental para um despertar vocacional nas comunidades cristãs. Eles próprios são, pela sua vida e pela sua palavra, agentes privilegiados desta nova cultura vocacional que é necessário intensificar na vida da Igreja.


9. Catequese e Apostolado

A Palavra de Deus deve ocupar o primeiro lugar na iniciação cristã. A formação a todos os níveis é uma urgência do nosso tempo. A formação supõe, antes de mais, uma vida coerente com o Evangelho e a necessidade de promovermos os mais variados itinerários formativos para todas a idades. Ser apóstolo é constitutivo da vida cristã.

A vida cristã nas paróquias, na formação e na prática da fé, precisa, cada vez mais, do contributo da vida consagrada e dos movimentos laicais, através de uma colaboração recíproca.

Os campos prioritários na vida de apostolado são a família e os jovens.