16 fevereiro 2011

Repensar juntos a Pastoral da Igreja em Portugal - à procura de uma nova maneira de agir –

Para melhor se pensar a vida da Igreja em Portugal, na nossa Diocese e no nosso Arciprestado, o bispo da Guarda - D. Manuel Felício, lançou um desafio à Diocese, em todas as comunidades para fazer a reflexão acerca do que é proposto pela Conferência Episcopal. O desafio foi lançado à algum tempo e vai ser agora assumido no nosso Arciprestado nas comunidades da Liga dos Servos de Jesus e no Conselho Pastoral arciprestal, marcado agora para o dia 5 de Março às 14h30m. Até lá, vamos pensando e deixando aqui os comentários ao desafios deixados.


Repensar juntos a Pastoral da Igreja em Portugal

- à procura de uma nova maneira de agir –

1. O Projecto

a) Ideia da Conferência Episcopal Portuguesa após a visita do Santo Padre Bento XVI;

b) Repensar a Igreja em Portugal, dando resposta ao mandato recebido de Jesus e às circunstâncias actuais;

c) Envolvência de todos os agentes pastorais; bispos, sacerdotes, religiosos/as, consagrados/as, catequistas, grupos corais, acólitos, responsáveis de Irmandades, Comissões Fabriqueiras, Conselhos Pastorais, movimentos apostólicos existentes em cada comunidade, associações de fiéis, todos os fiéis leigos.

d) Aconteça um discernimento pastoral através da observação, análise e perscrutação dos sinais de Deus na realidade da vida da Sociedade e da Igreja, no tempo presente;

a. Tomar consciência do que realmente move a Igreja na acção pastoral (é a comunhão profunda com Cristo ou são outras intenções?);

b. Discernir os sinais de Deus na sociedade actual como apelos e luz que permitem à Igreja identificar o horizonte para o qual se deve orientar;

c. Com a ajuda de Deus, discernir os novos caminhos ou as possibilidades inovadoras com vista à sua missão pastoral.

2. Caminhos para o discernimento pastoral

a) Identificar os traços da situação actual, no mundo, na Europa e em Portugal, que pedem à Igreja reajustamentos na sua vida e programas de acção;

b) Centralidade da acção em três dimensões da vida da Igreja, de modo a aprofundar a sua fidelidade ao Evangelho e às necessidades do nosso tempo:

a. A experiência da formação cristã;

b. A aposta na nova evangelização ou, simplesmente, na evangelização como experiência inerente ao ser discípulo de Cristo;

c. A reorganização das comunidades cristãs, que passa pela descoberta de novas formas de exercício do Ministério Sacerdotal, em corajosa articulação com a diversidade de outros ministérios eclesiais.

3. Para o exercício do discernimento pastoral são principalmente colocadas duas questões:

a. Igreja em Portugal, que vês na noite da sociedade em que vives (cfr Is 21,11)? Quais são os sinais de Deus e os desafios para a tua missão? O que é que verdadeiramente precisam as pessoas de hoje, a nível espiritual e humano, e que tu podes oferecer?

b. Igreja em Portugal, que indicações ou rumores do espírito encontras hoje em ti (experiências, carismas, dinamismos existentes) a apontar-te o estilo de vida cristã e a “nova maneira de ser Igreja” adequada aos tempos de hoje? Que caminhos pastorais te assinalam os sinais e os dons do Espírito para viveres e testemunhares o Evangelho de Cristo?

Todos os fiéis são convidados a participar neste discernimento pastoral, através das paróquias e outras instituições cristãs a que se encontram ligados. Especial empenho se está a pedir aos Conselhos Presbiteral e Pastoral Diocesano, assim como aos Conselhos Pastorais Paroquiais ou Interparoquiais e às equipas de cooperadores pastorais lideradas pelo mesmo Pároco, mesmo que com membros vindos de distintas paróquias.

Uma oração especial se pede para que este desígnio chegue a bom termo, mas principalmente tenha a máxima participação de todos os fiéis, cumprindo, assim, o princípio geral de que aquilo que é do interesse de todos deve ser decidido com a colaboração de todos.

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