SALÃO PAROQUIAL DO ROCHOSO
10h00m
CONSELHO ARCIPRESTAL DA CATEQUESE
(com a presença de todos os catequistas)
14h30m
CONSELHO PASTORAL ARCIPRESTAL
(com a presença de um representante de cada paróquia)
freguesia de Vila Fernando | Arciprestado do Rochoso | Diocese da Guarda
Bento XVI assinalou hoje o 100.º aniversário do nascimento de Madre Teresa de Calcutá com uma mensagem, na qual apresenta a Beata como um “dom inestimável” para a Igreja e o mundo.
O Papa escreveu à Superiora Geral das Missionários da Caridade, a Irmã Mary Prema, unindo-se “espiritualmente” às celebrações.
Para Bento XVI, o aniversário deste dia 26 de Agosto é uma oportunidade para manifestar “alegre gratidão a Deus pelo dom inestimável que a Madre Teresa foi durante a sua vida”.
A mensagem foi lida durante uma Missa celebrada na casa-mãe da congregação fundada pela Beata, em Calcutá (Índia), presidida pelo Arcebispo local, D. Lucas Sirkar.
O texto assinado pelo Papa pede que as Missionárias da Caridade continuem o trabalho de Madre Teresa, “aproximando-se da pessoa de Jesus, cuja sede de almas é saciada pelo vosso ministério junto dos mais pobres dos pobres”.
Bento XVI convida as religiosas a "doar-se generosamente a Jesus, que vedes e servis nos pobres, nos doentes, nos sós e abandonados".
"Encorajo-vos a aprender constantemente da espiritualidade e do exemplo de Madre Teresa e, nos seus passos, aceitar o convite de Cristo: «Vem, sê a minha luz»", acrescenta.
Considerada uma das mulheres mais influentes do século XX, Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu na actual Skopje, capital da Macedónia (à época Üsküb, integrada no império Otomano), a 26 de Agosto de 1910. Deixou a sua terra natal em Setembro de 1928, entrando no convento de Rathfarnam (Dublin), Irlanda. Ali foi acolhida como postulante no dia 12 de Outubro e recebeu o nome de Teresa, como a sua padroeira, Santa Teresa de Lisieux.
Foi enviada pela congregação do Loreto para a Índia e chegou a Calcutá no dia 6 de Janeiro de 1929, com 19 anos. Fez a profissão perpétua a 24 de Maio de 1937 e daquele dia em diante foi chamada Madre Teresa.
No dia 10 de Setembro de 1946, no comboio que a conduzia de Calcutá para Darjeeling, Madre Tereza recebeu aquilo que ela chamou “chamamento no chamamento”, que teria feito nascer a família dos Missionários da Caridade.
Ao longo dos anos 50 e no início dos anos 60, Madre Teresa estendeu a obra das Missionárias da Caridade seja internamente dentro Calcutá, seja em toda a Índia. No dia 1 de Fevereiro de 1965, Paulo VI concedeu à Congregação o “Decretum Laudis”, elevando-a a direito pontifício.
Em 1979, Madre Teresa recebeu o Prémio Nobel da Paz, como reconhecimento pelo seu trabalho.
No final dos anos 80 e durante os anos 90, não obstante os crescentes problemas de saúde, Madre Teresa continuou a viajar pelo mundo para a profissão das noviças, para abrir novas casas de missão e para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades.
Às 9h30 da noite do dia 5 de Setembro de 1997, morreu na Casa Geral. No dia 13 de Setembro teve um funeral de Estado e o seu corpo foi conduzido num longo cortejo através as estradas de Calcutá.
Foi beatificada por João Paulo II a 19 de Outubro de 2003, após o Papa polaco ter dispensado o período de espera de 5 anos para a abertura da Causa de Canonização.
in Agência EcclesiaSr.Reitor do Santuário,
Sr.s Padres, diáconos e outros ministros do altar,
Irmãos e irmãs,
Peregrinos,
Estamos em peregrinação ao Santuário de Fátima e a Diocese da Guarda cumpre uma tradição que é mais do que cinquentenária.
De início peregrinação a pão e água, agora queremos que continue a ser verdadeiramente peregrinação, feita de penitência e oração, como recomenda a mensagem de Fátima.
Fazemos a nossa peregrinação no dia em que se cumpre o aniversário da quarta aparição de Nossa Senhora, como ouvimos na introdução feita a esta celebração. Escutamos, à distância de 93 anos, o apelo feito por Nossa Senhora aos três pastorinhos, pedindo-lhes que rezassem, rezassem muito pela conversão dos pecadores. E acrescentou: “Há muitas almas que vão para o inferno por não haver quem reze e se sacrifique por elas”.
O pedido de oração e penitência não perdeu nenhuma actualidade e nós estamos aqui, em peregrinação, para lhe dar cumprimento.
Peregrinamos ao Santuário de Fátima também três meses depois da visita que nos fez o Santo Padre Bento XVI. Continua muito presente neste Santuário o seu apelo para vivermos a sério a Fé e a Missão em que ela nos compromete.
E quando nos falava em missão, o Papa sublinhava que agora o critério decisivo para definirmos o que são terras de missão já não é a geografria. Ou seja, terras de missão não são apenas aquelas que estão longe de nós e onde nunca se ouviu falar de Jesus Cristo. Ao contrário, há ambientes muito próximos de nós que um dia foram tocados pelo Evangelho e ainda permanecem com muita simbologia e muitas tradições de Fé, mas agora se encontram realmente afastadas de Cristo. Sobretudo há muitas pessoas que um dia foram baptizadas, fizeram o seu percurso de Fé durante a infância, mas depois se afastaram do Evangelho. Terrenos de missão são para nós hoje também estas pessoas e estes ambientes, o que nos obriga a, de forna criativa, procurar os caminhos mais indicados para promover o seu reencontro com a Fé. É isto a nova evangelização que a Igreja nos recomenda.
A este apelo do Papa quer responder a Igreja em Portugal com coragem e determinação. Por isso, a Conferência Episcopal Portuguesa já desencadeou um processo que pretendemos seja participado pelo maior número de cristãos e instâncias decisórias das distintas comunidades cristãs, a que chamou “Repensar a pastoral da Igreja em Portugal”. Duas notas estão à partida a marcar este processo de reflexão e decisão: uma delas é que precisamos de renovar a Fé em nós e nas nossas comunidades; a outra é que da Fé faz parte a missão.
Também nós queremos hoje colocar aos pés de Nossa Senhora esta grande preocupação da Igreja em Portugal e procurar que seja cada vez mais a grande preocupação de cada um de nós.
Escutámos o Evangelho que hoje nos convida a acolher a Palavra de Deus e a pô-la em prática. Esse é o exemplo e o apelo de Nossa Senhora. Ela é de facto a primeira discípula de Cristo e o modelo de quem acolhe a Palavra Eterna de Deus, na Pessoa de Seu Filho Nosso Senhor Jesus Cristo Salvador.
Também nós queremos sentir como Maria que a Palvra de Deus nos congrega e nos envia. Podemos fazer a experiência da escuta da Palavra individualmente; mas o que nos é pedido é que o façamos em comunidade, em grupos de escuta, de partilha e de discernimento dos caminhos por onde há-de ser conduzida a missão em que a mesma Palavra também nos compromete.
Para isso é importante que as nossas paróquias ou mesmo unidades pastorais sejam progressivamente comunhão de comunidades mais pequenas. Comunidades onde as pessoas se conhecem, se relacionam intensamente, se ajudam a superar dificuldades e a viver a vida com esperança.
Ao mesmo tempo é necessário promover também a comunhão de serviços e a valorização dos carismas para que todas e cada uma das pessoas se sintam bem a participar na vida da comunidade.
A Palavra de Deus, estando no centro da vida das pessoas e das comunidades, é a luz e a força que nos há-de ajudar a encontrar os caminhos da renovação da Fé, contribuindo, assim, também para uma vida social onde há lugar para todos e ninguém se sente à margem.
Ao iniciarmos um novo ano pastoral, queremos pedir a Nossa Senhora que coloque sobre todos nós e nossas comunidades o seu olhar de Mãe e o seu manto de protecção.
Assim, com o modelo de Maria à nossa frente, queremos que este ano pastoral nos ajude a progredir na nossa condição de discípulos missionários.
Igreja da Santíssima Trindade, 19 de Agosto de 2010
+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda
Este foi o destaque de uma mensagem enviada pelo atual prior da comunidade de Taizé, o Irmão Alois, por ocasião do duplo aniversário - dos 70 anos da fundação da comunidade de Taizé e dos 5 anos da morte do seu fundador, o Irmão Roger.
Cerca de 5 mil pessoas comemoraram os eventos em Taizé, no último dia 14 de agosto, com a entrada de um novo irmão na comunidade, uma oração e uma peregrinação, segundo informou a comunidade de Taizé.
O ato começou às 19h30, em um grande campo, ao lado do povoado francês de Taizé, com a celebração, ao ar livre, da oração comum.
Um jovem italiano que havia entrado há algum tempo na comunidade, vestiu o hábito branco dos irmãos desta comunidade ecumênica.
A oração foi enriquecida com cantos, um texto bíblico lido em vários idiomas por jovens de diversos continentes e um momento de silêncio.
A seguir, os irmãos e os milhares de jovens de 70 países, que acabavam de passar uma semana em Taizé, assim como algumas crianças, atravessaram o pequeno povoado em peregrinação.
Passaram na frente do cemitério da pequena igreja românica onde descansam os restos mortais do Irmão Roger e onde foi colocado, para a ocasião, o ícone egípcio da amizade, que era muito querido pelo fundador da comunidade.
E se dirigiram à igreja da Reconciliação, onde foi lida a passagem da Ressurreição; e os participantes acenderam milhares de pequenas velas, como símbolo da esperança na ressurreição.
O Irmão Alois pronunciou as únicas palavras do ato: uma oração na qual agradeceu "pela vida entregue do nosso Irmão Roger, que nos deixou há 5 anos e que há 70 chegou sozinho a este povoado de Taizé".
A oração recordou alguns aspectos do fundador de Taizé: "Ele procurava viver ardentemente da vossa confiança e transmitir vossa bondade infinita a cada ser humano".
"Nessa confiança, Vós lhe concedestes encontrar a fonte da alegria e da paz; a paz do coração, que foi o que fez dele um criador de paz entre os homens", continuou o prior.
"Como São João Batista, ele só queria preparar os caminhos de Cristo e reunir vosso povo para dizer a todos que 'Deus está muito perto de vós'", acrescentou.
Entre outras coisas, recordou que o Irmão Roger, "ainda que pobre e vulnerável - usando suas próprias expressões -, escolheu amar com todas as suas forças".
"Amava a Igreja, que reúne os crentes em uma única comunhão, muito além de todas as fronteiras políticas, sociais ou culturais - afirmou. Este era, para ele, o sinal de esperança de uma humanidade reconciliada."
Por ocasião do aniversário, numerosas personalidades enviaram mensagens à comunidade de Taizé, entre elas o Papa Bento XVI, os patriarcas de Constantinopla e de Moscou, o arcebispo da Cantuária e os responsáveis luteranos reformados.