Todos os dias são devem ser dias de festa para todos nós!!!
No dia de hoje as nossas almas e os nossos corações alegram-se em e com Jesus, dando graças a Deus pela vida de todos e cada um de nós, mas também pela vida nova que muitos dos nossos familiares e amigos já gozam junto do Pai.
A Palavra de Deus que hoje escutámos faz-nos um convite a que todos participemos de um banquete festivo. Como que uma história de alguém que depois de construir a sua casa sobre sete colunas faz um festim para tudo comemorar. Mas esta história é a história de Deus, que se faz representar como sendo a Sabedoria, que quer construir o seu Reino neste mundo e chama a si todos os insensatos, ou seja, chama a si todos aqueles que precisam de uma palavra para caminhar e para viver.
Podemos aqui relembrar e questinoarmo-nos qual será a importência de Deus para as nossas vidas. Será que eu O tenho presente? Posso eu crescer e caminhar sem Deus? Cada ano, cada dia, cada momento, são decisivos no crescimento humano e espiritual de mim, de vós, de todos nós!
Cada pessoa é diferente e é na diversidade de carácteres, de feitios, de humanidades que todos podemos crescer e aprender cada vez mais. Por isso queremos e devemos aprender mais de Deus e responder ao seu apelo: Vinde comer do meu pão e beber do meu vinho, que será o mesmo que dizer: vinde a mim todos vós, em mim encontrareis abrigo e saciareis a vossa fome! Só assim poderemos continuar o nosso crescimento. Se paramos, melhor, se nos auto-demitimos do crescimento da própria vida, também nos excluímos do crescimento da vida que nos rodeia.
A maior e mais bela vida que temos é em Deus, mas num Deus que vive na minha vida e não num Deus que eu vou buscar nas horas vagas, quando preciso dele para as minhas conveniências. Ser cristão é estar unido intimamente ao Pai por meio do Filho que é a Sua Palavra. Pois só assim descobriremos o que é o Amor e o que é amar, por meio do Espírito Santo!
Nós não precisamos de um Deus que faz magia. A mim basta-me saber que Deus me ama (e sei-o) e que quer que eu continue a amar quem está ao meu redor. Nós não precisamos de um Deus distante. A mim basta-me sentir que ele me ampara e me segura com a Sua Mão. Nós não precisamos de um Deus justiceiro. A mim basta-me sentir o seu perdão, pois nesta certeza todos podemos crescer, arrependidos do mal que fazemos e querendo ser melhores.
Jesus no Evangelho que hoje nos é apresentado por S. João, continua o discurso acerca do Pão da Vida. Na imensa ingenuidade dos judeus, que não sabiam o que era comer a carne de Jesus, Ele faz hoje uma alusão ao que será a Eucaristia. Para todos participarmos nesse mesmo sacrifício e mistério divinos. Jesus diz-nos que só quem comer a sua carne (Pão) e beber o seu Sangue (Vinho) é que terá a vida eterna. Só esses é que rescussitarão no último dia. Só esses é que permanecem numa intimidade constante com Ele.
Jesus faz ainda uma alusão ao antigo pão que foi dado por Deus no deserto, o maná; dizendo que Ele, o próprio Jesus é o pão que dá a vida eterna. Isto podem parecer teorias muito celestiais, mas é na verdade a maneira mais plena e íntima de vievrmos com e em Deus. Esta intimidade com Deus vem do conhecimento de si mesmo, da escuta da Sua Palavra por Jesus e do seu imenso amor por nós revelado pelo Espírito Santo.
Paulo alerta-nos para a necessidade de não nos entregarmos totalmente às coisas do mundo, pois o homem justo, como aquele que não se entrega à má vida da “copofonia”, como aquele que não diz “eu cá tenho o meu Deus” (parecendo que há uma variedade de deuses), como aquele que não desonra a sua família, mas a ama e acarinha, como aquele que vive uma vida de justiça partilhando o que tem com quem precisa. Cada vez mais torna-se necessário vivermos Deus e enchermo-nos do Seu Espírito Santo. Temos de rezar mais, de cantar mais, de dar mais graças a Deus. Tudo o que fazemos é muito pouco, diante daquilo que Ele fez e continua a fazer por nós.
No meio da nossa vida tão atarefada não pode haver lugar para a discórdia. Cada vez mais tem de haver lugar para o perdão, para a compreensão, para o amor. Mas nada como nós o compreendemos do mundo, mas sim como o aprendemos de Deus.
O Reino dos Céus é hoje, é já que o temos de viver!
Assim, sou eu enviado a esta comunidade cristã de Vila Fernando como Pároco. A partir de hoje a minha missão torna-se diferente do que foi até aos dias de hoje. A partir do dia de hoje passo a ser o responsável por:
Anunciar a Palavra de Deus e formar os leigos - para poder concretizar isto peço a vossa ajuda, a vossa colaboração e o vosso espírito aberto à graça de Deus e ao mundo. Só assim poderemos viver a Palavra e só assim poderemos crescer mais unidos a Deus. Por isso lanço desde já o desafio da criação de um grupo de formação de adultos, ou seja todos os adultos que queiram poderão reunir-se comigo, e dialogarmos acerca da Palavra de Deus e confrontá-la com a realidade da nossa comunidade cristã e com a realidade do mundo.
Eucaristia – um maior amor, e maior vivência do mistério da Eucaristia. Por isso quero, desde já, continuar com uma hora de adoração mensal ao Santíssimo Sacramento em comunidade cristã. Este tempo deve ser para que todos, mas mesmo todos, possam unir-se mais intimamente a Jesus Cristo Pão da Vida.
A partir de hoje também me está confiada a missão de visitar as famílias, partilhando também das suas alegrias e tristezas; estar mais perto dos que sofrem; distribuir responsabilidades pelos leigos da paróquia como é o Conselho de Assuntos Económicos, os catequistas, o grupo de animação litúrgica, o grupo de acólitos, o grupo de leitores, as mordomias, as comissões de festas e, quem sabe, um grupo de jovens? É necessário também que nos empenhemos mais no trabalho e ajuda para com aqueles que estão distantes de nós e por isso também deixo o desafio de pensarmos e reflectirmos mais qual é o nosso lugar na evangelização missionária.
Para além destas missões específicas, muitos outros projectos poderão surgir no futuro, para isso cono com a ajuda preciosa de Deus Pai, que me enviou para o meio de vós, bem como a preciosa ajuda de todos e cada um de vós. Sou padre do meio de vós, para vós e não para mim próprio.
A vida terrestre é demasiado pequena para andarmos sempre em lutas, disputas e guerrinhas sem sentido. Com todos vocês gostaria de contruir uma comunidade que fosse a verdadeira imagem de Deus, que fosse transparência da alegria de Cristo. Chega de andarmos sempre uns contra os outros. Será bom que no final das nossas vidas possamos ouvir alguém dizer: “Vede como amava o mundo e todos os que estavam no mundo”ou então “tudo o que tinha para dar a esta vida ele/a deu”.
Só assim podermos ser a imagem de uma comunidade feliz fazendo os outros felizes!
Caríssimos irmãos e irmãs, estou unido a vós através de Cristo pronto para vos AMAR E SERVIR!
No dia de hoje as nossas almas e os nossos corações alegram-se em e com Jesus, dando graças a Deus pela vida de todos e cada um de nós, mas também pela vida nova que muitos dos nossos familiares e amigos já gozam junto do Pai.
A Palavra de Deus que hoje escutámos faz-nos um convite a que todos participemos de um banquete festivo. Como que uma história de alguém que depois de construir a sua casa sobre sete colunas faz um festim para tudo comemorar. Mas esta história é a história de Deus, que se faz representar como sendo a Sabedoria, que quer construir o seu Reino neste mundo e chama a si todos os insensatos, ou seja, chama a si todos aqueles que precisam de uma palavra para caminhar e para viver.
Podemos aqui relembrar e questinoarmo-nos qual será a importência de Deus para as nossas vidas. Será que eu O tenho presente? Posso eu crescer e caminhar sem Deus? Cada ano, cada dia, cada momento, são decisivos no crescimento humano e espiritual de mim, de vós, de todos nós!
Cada pessoa é diferente e é na diversidade de carácteres, de feitios, de humanidades que todos podemos crescer e aprender cada vez mais. Por isso queremos e devemos aprender mais de Deus e responder ao seu apelo: Vinde comer do meu pão e beber do meu vinho, que será o mesmo que dizer: vinde a mim todos vós, em mim encontrareis abrigo e saciareis a vossa fome! Só assim poderemos continuar o nosso crescimento. Se paramos, melhor, se nos auto-demitimos do crescimento da própria vida, também nos excluímos do crescimento da vida que nos rodeia.
A maior e mais bela vida que temos é em Deus, mas num Deus que vive na minha vida e não num Deus que eu vou buscar nas horas vagas, quando preciso dele para as minhas conveniências. Ser cristão é estar unido intimamente ao Pai por meio do Filho que é a Sua Palavra. Pois só assim descobriremos o que é o Amor e o que é amar, por meio do Espírito Santo!
Nós não precisamos de um Deus que faz magia. A mim basta-me saber que Deus me ama (e sei-o) e que quer que eu continue a amar quem está ao meu redor. Nós não precisamos de um Deus distante. A mim basta-me sentir que ele me ampara e me segura com a Sua Mão. Nós não precisamos de um Deus justiceiro. A mim basta-me sentir o seu perdão, pois nesta certeza todos podemos crescer, arrependidos do mal que fazemos e querendo ser melhores.
Jesus no Evangelho que hoje nos é apresentado por S. João, continua o discurso acerca do Pão da Vida. Na imensa ingenuidade dos judeus, que não sabiam o que era comer a carne de Jesus, Ele faz hoje uma alusão ao que será a Eucaristia. Para todos participarmos nesse mesmo sacrifício e mistério divinos. Jesus diz-nos que só quem comer a sua carne (Pão) e beber o seu Sangue (Vinho) é que terá a vida eterna. Só esses é que rescussitarão no último dia. Só esses é que permanecem numa intimidade constante com Ele.
Jesus faz ainda uma alusão ao antigo pão que foi dado por Deus no deserto, o maná; dizendo que Ele, o próprio Jesus é o pão que dá a vida eterna. Isto podem parecer teorias muito celestiais, mas é na verdade a maneira mais plena e íntima de vievrmos com e em Deus. Esta intimidade com Deus vem do conhecimento de si mesmo, da escuta da Sua Palavra por Jesus e do seu imenso amor por nós revelado pelo Espírito Santo.
Paulo alerta-nos para a necessidade de não nos entregarmos totalmente às coisas do mundo, pois o homem justo, como aquele que não se entrega à má vida da “copofonia”, como aquele que não diz “eu cá tenho o meu Deus” (parecendo que há uma variedade de deuses), como aquele que não desonra a sua família, mas a ama e acarinha, como aquele que vive uma vida de justiça partilhando o que tem com quem precisa. Cada vez mais torna-se necessário vivermos Deus e enchermo-nos do Seu Espírito Santo. Temos de rezar mais, de cantar mais, de dar mais graças a Deus. Tudo o que fazemos é muito pouco, diante daquilo que Ele fez e continua a fazer por nós.
No meio da nossa vida tão atarefada não pode haver lugar para a discórdia. Cada vez mais tem de haver lugar para o perdão, para a compreensão, para o amor. Mas nada como nós o compreendemos do mundo, mas sim como o aprendemos de Deus.
O Reino dos Céus é hoje, é já que o temos de viver!
Assim, sou eu enviado a esta comunidade cristã de Vila Fernando como Pároco. A partir de hoje a minha missão torna-se diferente do que foi até aos dias de hoje. A partir do dia de hoje passo a ser o responsável por:
Anunciar a Palavra de Deus e formar os leigos - para poder concretizar isto peço a vossa ajuda, a vossa colaboração e o vosso espírito aberto à graça de Deus e ao mundo. Só assim poderemos viver a Palavra e só assim poderemos crescer mais unidos a Deus. Por isso lanço desde já o desafio da criação de um grupo de formação de adultos, ou seja todos os adultos que queiram poderão reunir-se comigo, e dialogarmos acerca da Palavra de Deus e confrontá-la com a realidade da nossa comunidade cristã e com a realidade do mundo.
Eucaristia – um maior amor, e maior vivência do mistério da Eucaristia. Por isso quero, desde já, continuar com uma hora de adoração mensal ao Santíssimo Sacramento em comunidade cristã. Este tempo deve ser para que todos, mas mesmo todos, possam unir-se mais intimamente a Jesus Cristo Pão da Vida.
A partir de hoje também me está confiada a missão de visitar as famílias, partilhando também das suas alegrias e tristezas; estar mais perto dos que sofrem; distribuir responsabilidades pelos leigos da paróquia como é o Conselho de Assuntos Económicos, os catequistas, o grupo de animação litúrgica, o grupo de acólitos, o grupo de leitores, as mordomias, as comissões de festas e, quem sabe, um grupo de jovens? É necessário também que nos empenhemos mais no trabalho e ajuda para com aqueles que estão distantes de nós e por isso também deixo o desafio de pensarmos e reflectirmos mais qual é o nosso lugar na evangelização missionária.
Para além destas missões específicas, muitos outros projectos poderão surgir no futuro, para isso cono com a ajuda preciosa de Deus Pai, que me enviou para o meio de vós, bem como a preciosa ajuda de todos e cada um de vós. Sou padre do meio de vós, para vós e não para mim próprio.
A vida terrestre é demasiado pequena para andarmos sempre em lutas, disputas e guerrinhas sem sentido. Com todos vocês gostaria de contruir uma comunidade que fosse a verdadeira imagem de Deus, que fosse transparência da alegria de Cristo. Chega de andarmos sempre uns contra os outros. Será bom que no final das nossas vidas possamos ouvir alguém dizer: “Vede como amava o mundo e todos os que estavam no mundo”ou então “tudo o que tinha para dar a esta vida ele/a deu”.
Só assim podermos ser a imagem de uma comunidade feliz fazendo os outros felizes!
Caríssimos irmãos e irmãs, estou unido a vós através de Cristo pronto para vos AMAR E SERVIR!
Pe Ângelo Miguel Nabais Martins
Pároco da Paróquia da Imaculada Conceição - Vila Fernando
